Dia 19 de Junho foi um dia importante entre as portas do Pequeno Auditório do CCB. Lá dentro festejou-se o primeiro aniversário de #batequebate com direito a confettis e rebuçados, onde não faltou a boa disposição e a energia contagiante dos aniversariantes D’Alva.
Com um ligeiro atraso e com um vídeo onde rebentavam foguetes, o palco foi-se enchendo com os 5 elementos que compõem a banda, faltando o senhor que lhe dá nome. Ouvem-se as primeiras notas e o vazio atrás do microfone continua a espera de ser preenchido. Sente-se um pequeno reboliço e o público é surpreendido com a entrada de Alex, saltando energicamente, por entre a plateia.
A festa começa com “Aquele Momento”, música trabalhada e entrelaçada com uma frase da “Wannabe” das Spice Girls. As pessoas levantam-se do seu lugar e acompanham a música. Há uma atmosfera envolvente de entrega, dança e magia.
O concerto seguiu com um ritmo acelerado, os sintetizadores davam a cara e Alex dançava junto de Carolina (a voz feminina) animando o público que não parou de dançar e cantar em coro as letras da banda.
Aproximadamente a meio do espetáculo, os ânimos acalmam. Alex canta “Lugar Estranho”, que dedica a um casal da plateia e a emoção instala-se. Segue-se a celebração da união de duas músicas: “Só porque sim” dos D’Alva e “Tu e Eu” do Diogo Piçarra, que se juntou à festa e levou a plateia ao delírio.
As visitas não terminam por aqui: Alex faz uma viagem aos anos 80, para cantar Lena D’Água com a Isaura, 2ª convidada da noite. Juntos falam de amor e mostram-nos que a pop também pode ser romântica e serena.
Trocam-se as posições e em palco só restam Alex e Ben a comandar o ritmo no sintetizador. Alex afirma que “Primavera” é a música mais difícil de tocar do disco. No entanto, a dificuldade é superada na perfeição e o público rende-se aos 2 rapazes em cima do palco.
Na reta final, sente-se o chão a vibrar e seguem-se os singles mais conhecidos, “Homologação”, “Barulho”, “#LLS” e “Frescobol” a encerrar a festa. O público salta, grita e dança em perfeita comunhão e harmonia. Assistiu-se a uma verdadeira festa com direito a Piñata à moda antiga de onde saíram rebuçados e confettis.
Os D’Alva mostraram-se livres, leves e soltos numa divertida e alegre festa de comemoração da pop, onde os beats eram reais e tinham o papel principal.
Texto – Eliana Berto
Fotografia – Luis Sousa