2015 Festivais NOS Alive Reportagens

NOS Alive’15, dia 10: Bandas à discrição

Com tanta música boa para ouvir e gente gira para ver, foi um dia de escolhas difíceis! Ainda com o sol no rio, os Bleachers aqueceram o Palco Heineken e Los Waves encheram o Raw Coreto. Future Islands arrasaram já noite dentro e mesmo com a explosão frenética dos cabeça de cartaz, The Prodigy, James Blake esteve emocionalmente com o público. Para terminar, uma performance completa de Róisín Murphy que aliou a representação aos ritmos electrónicos e à sua voz singular.

Daniel Kemish

Foi no início de tarde, a sentir o vento que passava nas copas dos pinheiros, numa tranquilidade que adivinhava um dia cheio de música boa! Às 17h ouvimos uma harmónia vinda de terras algarvias, mas com sangue britânico. A batida da guitarra acústica com sons americanos (country) surge ao 2º minuto da música, juntando-se também o violoncelo. Os chapéus brancos (com formato de chapéus de cowboy), a imagem projectada no palco com um fundo camel numa moldura com recorte a condizer, onde se lia “Daniel Kemish”. O público, na sua maioria sentado, começou a levantar-se e a acompanhar a batida do Daniel. No segundo tema assim que se ouviram os primeiros acordes, o público acompanhou entusiastícamente com palmas. O Daniel foi falando sobre as músicas, agradeceu por estar no NOS ALIVE, e que o CD sairá em Março de 2016 (a imagem projectada era a capa do álbum). Daniel e J.C. (Jean Christian) foram genuinamente aplaudidos e até tiveram direito a um grupinho de fãs com cartazes!


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Bleachers

A tão ansiada estreia da recente banda de Jack Antonoff, os “Bleachers”, sobe ao Palco Heineken depois de “Cold Specks”. Ainda com a luz a reflectir no Tejo, “Strange Desire”, álbum com exactamente um ano de existência, vai contando estórias sonoras e alimentando as expectativas do público e da crítica. Jack Antonoff colabora em mais dois projectos, os “Fun” (guitarrista) e “Steel Train” (como vocalista). Os sons indie-rock, com as guitarras a dispararem quando menos se espera, teclas com fartura, as baterias e o saxofone, fizeram deste momento uma boa disposição incrível que levou todos a dançar com um sorriso espontâneo na cara! “Wild heart” (com a participação especial de Yoko Ono no álbum),”Roller Coaster” (tema com uma sonoridade e letra deliciosa),“You´re Still a Mystery” e a levar o público ao rubro, “I Wanna get better”. Os Bleashers são definitivamente uma das bandas que marca esta edição do NOS ALIVE. Esperemos que quando regressar a Nova Iorque, Antonnof ajuste a sua agenda para regressar a Lisboa ainda este ano!


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Blasted Mechanism

A banda de Guitshu (voz), Valdju , Ary, Winga e Zymon, abriram as hostes do Palco NOS neste 2ª dia de festival. Com uma legião de fãs a acompanha-los (afinal já são 20 anos a surpreender-nos), os Blasted Mechanism trazem o último álbum (2012) “Blasted Generation”. Com um guarda-roupa novo a preto e branco, com as grandes cristas na cabeça e nas costas e com os rostos tapados, transportam-nos para a dimensão “Blasted”, única no panorama musical português. Os ritmos reggie, orientais e rock fundem-se, em harmonia melódica. Os instrumentos originais (inventados pela banda) como a Kalachakra (mistura de guitarra e baixo em cima e cítara e Tampura em baixo, harpa e ligação inferior tocada com arco de violino) e o Bambuleco (mistura de guitarra e baixo), produzem sons também eles originais. Os Blasted Mechanism são muito mais que uma banda de música, trabalham os ritmos tribais dançáveis, e “carregam” nas distorções da Kalachakra e no sopro do Didegeridoo (instrumento dos aborígenes australianos). Pela aderência do público e a animação dos fãs (difícil alguém ficar quieto), deu para perceber que já tinham(os) saudades da tribo Blasted!


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Marmozets

Depois de Blasted Mechanism, o Palco NOS ficou sob a curadoria dos Marmozets e o seu rock punk. Com uma Becca Macintyre, a vocalista da banda britânica, possessa pelos desvarios do rock, por vezes poderia parecer desafinada ou desenquadrada. Num concerto que não passou despercebido mas provavelmente será esquecido pela banda não figurar ainda no imaginário do público português. “The Weird and Wonderful Marmozets”, este o título do último disco, foi apresentado a Portugal, e ainda arrancou um ou outro mosh, sem grande pujança, mas foi essa a mensagem de uma banda anormal, com “Move, Shake, Hide” ou “Why do you hate me?” com provas do anteriormente afirmado, sendo inevitável fazer referência a parecenças com os americanos Paramore.


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Sheppard

Eles vinham animados para actuar na primeira vez em Portugal. Os australianos, mais conhecidos pelo hit “Geronimo” queriam provar que não são uma One-hit-band. Ainda assim, depois do concerto é esse rótulo que prevalece. Há que admitir que o “Bombs Away” é recheado de muita pop e tentativa de transmissão de alegria (tal e qual como na t-shirt de Amy Sheppard), e por isso tenha ganho alguns prémios. Ainda assim, tudo indica que esta será mais uma daquelas bandas efémeras, conhecidas apenas por uma música, à semelhança dos The Lumineers, que estiveram por cá ao ano passado.


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Kodaline

É com um Heineken completamente cheio que encontramos os Kodaline. Também debutantes em solo luso, de certo que ficaram completamente abismados com a quantidade de fãs. Os irlandeses conseguiram cativar os presentes e quem estava nas zonas mais para trás só conseguiu ver braços no ar, raparigas às cavalitas e telemóveis em riste. Mas esta devoção, naturalmente surgida pelo sucessos All I Want e High Hopes, foi também construída pelo último álbum, Coming Up for Air. No final ficou aquela sensação que os veremos brevemente num palco perto de nós.


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Mumford and Sons

Ainda que tenham tido um início com o saudosista I Will Wait, os Mumford And Sons já tiveram outra glória. Procuraram outros caminhos que acabaram por se desvirtuar dos fãs. O abandono do banjo, e não só (a mudança de registo também conta) no último álbum Wilder Wind, acabou por sentenciar uma distância que não era verificada por exemplo do concerto no Alive de há três anos. Com um Marcus Momford em modo faz-tudo, desde tocar guitarra, banjo ou bateria, para além de cantar, a banda conseguiu um registo técnico imaculado. O “mas” disto tudo foi mesmo o último álbum, que fez com que o concerto tivesse altos e baixos (sendo que os pontos altos foram mesmo as músicas dos álbuns anteriores, como o Little Lion Men, The Cave ou Ghosts That We Know).


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Los Waves

Apesar das deficiências e falhas (do PA) do palco Raw Coreto, a banda luso-saxónica indie-rock , os “Los Waves” ainda conseguiu fazer uma espécie de sound-check (que não passou do afinar de cordas). Um pouco antes da banda de José Tornada, Jorge Fonseca, e Bruno Santos começar a tocar, o coreto começou a ficar composto, ainda com os Mumford and Sons a tocarem no Palco NOS.Sem ninguém se aperceber muito bem o que se iria passar, fomo-nos chegando à frente em movimentos agitados nas pernas acompanhando a guitarra, o baixo e a bateria (fabulosa)! Depois de 3 ou 4 temas do álbum “This is Los Waves, so what?” (2014), “Strange kind of love” (o mais ouvido nas rádios) pôs o publico a dançar e a acompanhar o refrão! Acidente de percurso (uma corda partida) que foi resolvido com uma troca de guitarra (não de cordas), e um comentário do vocalista que diz “uma banda muito profissional!”. Destaque para o baterista, que num energético agitar de braços deu um solo que fez com que o resto da banda o acompanhasse em dobro. Com a incerteza de poderem tocar mais um tema, “Strange Kind of love” em repeat, e o público reage ao rúbro, com pena de ser a última. “Los Waves” marcaram esta edição do NOS ALIVE, sem dúvida!.


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Tape Junk

Os portugueses “Tape Junk” tocam no Raw Coreto By G-Star Raw, vulgo Coreto do NOS ALIVE. Quando ouvimos duas bandas seguidas com grandes músicos, ficamos duplamente satisfeitos! Os “Tape Junk”, banda sucessora dos “Julie and The Carjackers” (João Correia na voz e guitarra), surgem em 2013 e já contam com dois álbuns sendo este último já de 2015 (álbum homónimo). Com as batas brancas vestidas e o slideguitar de Frankie Chavez a puxar os agudos, os “Tape Junk” deram-nos uma meia hora de boa disposição e de excelentes acordes de rock ‘n roll (a fazer lembrar os saudosos The Cramps). “Thumbs Sucking Generation” foi o tema acompanhado pelo público que, pelo entusiamo, teria ficado mais tempo a ouvi-los (constrangimentos de festival).


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Future Islands

“É a segunda vez que estamos na vossa linda cidade”. Foi com o elogio que Samuel T. Herring apresentou os Future Islands ao palco Heineken, mas foi logo com o subtil “A Dream of You and Me” que conquistou logo o público. Singles foi um dos álbuns de 2014, e os americanos têm vindo a subir uma escada que dá imenso gosto ver. Caídos no goto, foi uma viagem com “Doves”, “A song to our grandfathers”, ou a apaixonada “Before the Bridge” que o público dançou como não houvesse amanhã, liderados por Samuel, possesso, a extrair os demónios de dentro de si, numa performance quase a relembrar Freddy Mercury (apesar deste estar num patamar acima). Quem pensasse que o concerto seria um reportório fidedigno do álbum engana-se. Os Future Islands gostam de dar um outro cunho, mas nu, rasgado do aspecto clean que os álbuns têm, o que se pode registar pelos vocais guturais em Walking Through the Door, em Spirit, ou em vários outros momentos do concerto. Antes do final, o momento pelo qual muitos aguardavam. A épica Seasons (Waiting for You), cantado em uníssono, fez as delícias de todos.


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The Prodigy

Com um ligeiro atraso, situação muito pouco comum neste festival, surgem os cabeça de cartaz, os frenéticos “The Prodigy”! Com uma quantidade de watts que dava para iluminar uma cidade em África, ei-los energicamente rejuvenescidos. Durante duas horas os britânicos Keith Flint e Maxim Reality, libertaram os demónios na batida de Chemical Beats que os caracteriza. Mais do que uma rave gigante, foram momentos de sucessivas explosões, que quase provocaram ondas no Tejo. A abrir, “Breathe” arranca com Maxim Reality de cabeça coberta (espécie de urso) e Keith Flint em movimentos acelerados do outro lado do palco. Em “Nasty”, Maxim destapa a cabeça e solta as suas longas rastas, enquanto nos cumprimentava com um “Fucking”, que por sinal foi a única palavra que pronunciou entre as músicas. Mas justiça lhes seja feita, em efeitos e sincronização de luzes, foi colossal! Simplicidade nos efeitos dos écrans gigantes (sempre com a mesma imagem do público e do palco) a preto e branco, que desenhavam contornos perfeitos de imagens de guerra, de explosões, de recortes em linhas finas a lembrarem fotografias antigas. O prédio que se iluminava com as batidas mais pesadas, nas janelas simétricas dos 4 andares, em azuis e vermelhos alternados, no fundo do palco. Redobrada explosão em “Firestarter”, que a meio do espectáculo (re)carrega a dose de alucinogénios que estávamos a consumir à uma hora. Mais um punhado de temas quentes, e para testar o ritmo cardíaco, o tema “Smack My Bitch Up”. Mas os The Prodigy não ficaram por aqui e no encore presenteiam o público com mais 3 músicas, finalizando com o tema perfeito: “Take me to the Hospital”.


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James Blake

O público português adora-o. Por isso, foi com uma naturalidade que se assistiu a uma enchente do Palco Heineken enquanto o concerto ao lado dos The Prodogy ainda nem ia a meio. Depois da enchente do ano passado em Paredes de Coura, não havia nada de novo para James contar ao público português, a não ser a simplicidade e a mestria com que domina o som. Do Overgrown não houve nada que faltasse, destancando os já conhecidos Retrograde ou o Life Round Here. Também não faltou espaço para a cover de Joni Mitchell, A Case of You, tocado com toda a delicadeza, como é seu apanágio. Na recta final, ainda na procura da perfeição, comprovada com a interrupção a meio do Limit to Your Love, só porque estava fora de tom. Para o final estava guardado o The Wilhelm Scream e o sentimento de dever cumprido. Houve quem não seguisse a histeria dos The Prodigy, mas não quer dizer que também não tenha dançado.


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Roísín Murphy

A irlandesa e ex-vocalista de Moloko é a última a subir ao Palco Heineken (02h45m) do 2º dia de festival. Alguma expectativa e essencialmente muita curiosidade, afinal vivemos numa era em que a electrónica alcança um lugar de destaque. O revivalismo de “Bring it back” ou “The time is now”, ficou exactamente por isso mesmo, músicas com um tempo e um espaço especifico, quinze anos atrás.

Murphy trouxe a performance de “ser” o que lhe apetece e cantar o que sente, no “aqui e agora”. E o presente é o seu último álbum “Hairless Toys”, que nos trouxe, na mulher humilde de lenço na cabeça e gabardine beje, na mulher exuberante entre as plumas de cabaret, na “mãe natal” no sobretudo vermelho. Para trás ficou o quimono brilhante e o cabelo loiro comprido (actuação no Sudoeste em 2000), numa voz ainda indefinida dentro dos ritmos dançáveis. “Evil Eyes”, “Simulation” e “Pure Pleasure Seeker”, interpretados por uma mulher dos entas, com um sentido de show na sua plenitude, e como uma voz determinada e singular. E para quem estava à espera dos grandes hits de Moloko, não levou a melhor. Poucas foram as vozes femininas que passaram pelos palcos de Algés até agora, mas as que vieram provaram que a têm bem no sitio!


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Veja aqui as galerias de fotografia dos concertos:

DIA 9

– GALGO – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-galgo/
– LES CRAZY COCONUTS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-les-crazy-coconuts/
– SEÑORES- https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-senores/
– THE WOMBATS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-the-wombats/
– YOUNG FATHERS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-young-fathers/
– JAMES BAY – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-james-bay/
– METRONOMY – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-metronomy/
– ALT-J – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-alt-j/
– CAVALIERS OF FUN – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-cavaliers-of-fun/
– X-WIFE – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-x-wife/
– DJANGO DJANGO – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-django-django/
– AMBIENTE – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/14/nos-alive15-dia-9-ambiente/

DIA 10

– DANIEL KEMISH – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-daniel-kemish/
– BEAR’S DEN – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-bears-den/
– BLASTED MECHANISM – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-blasted-mechanism/
– COLD SPECKS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-cold-specks/
– MARMOZETS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-marmozets/
– BLEACHERS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-bleachers/
– SHEPPARD – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-sheppard/
– CAPICUA – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-capicua/
– KODALINE – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-kodaline/
– LOS WAVES – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-los-waves/
– THE TING TINGS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-the-ting-tings/
– MUMFORD AND SONS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-tape-junk/
– FUTURE ISLANDS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-future-islands/
– THE PRODIGY – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-the-prodigy/
– JAMES BLAKE – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-james-blake/
– MOULLINEX – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-moullinex/
– ROÍSÍN MURPHY – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-roisin-murphy/
– AMBIENTE – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/16/nos-alive15-dia-10-ambiente/

DIA 11

– HMB – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-hmb/
– SLEAFORD MODS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-sleaford-mods/
– COUNTING CROWS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-counting-crows/
– DEAD COMBO – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-dead-combo/
– SAM SMITH – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-sam-smith/
– MOGWAI – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-mogwai/
– TRACY VANDAL – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-tracy-vandal/
– THE JESUS AND MARY CHAIN –https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-the-jesus-and-mary-chain/
– CHET FAKER – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-chet-faker/
– AZEALIA BANKS – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-azealia-banks/
– DISCLOSURE – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-disclosure/
– AMBIENTE – https://www.musicaemdx.pt/2015/07/19/nos-alive15-dia-11-ambiente/

Texto – Carla Sancho e Carlos Sousa Vieira
Fotografia – Luis Sousa