2015 Festivais Reportagens Reverence

Reverence Valada’15 dia 29, Que a boa música nos acompanhe

Há um sentimento messiânico quando se vai ao Reverence, quando por lá se vagueia e quando às 10 da manhã de um Domingo, no bar do Rio, sobre a soleira se contempla o nascer do sol. Não vimos Messias, nem fadas, nem duendos, nem feiticeiros de barba longa e branca, mas com eles devemos ter convivido. Há um sentimento que perpassa os três dias, pode catalogar-se de alienação. Mas não será realidade a música que escutamos? Não será real o que leva ano após ano tantas pessoas a ver música ao vivo? Consideração sobre verdade, fantasia e verosimilhanças à parte, o calor era abafado e pétreo, sobretudo quando se começa às 15 horas com os The Altered Hours. O prato foi rock psicadélico com acompanhamento de shoegaze e tempero de “já ouvimos isto antes”. À boa secção rítmica o resto da banda pouco acrescentou e o calor opressivo também não convidou a mais do que uma observação dolente à sombra.

Fast Eddie Nelson nem precisou de se esforçar para nos despertar do torpor. A maior parte da plateia do palco Praia até podia estar ao sol, mas nem por isso demoveu as pessoas de dançar em frente do melhor músico do Louisiana nascido no Barreiro que já ouvimos até hoje. O cowbell de Relax Your Mind, versão dos Blue Cheer, deu um excelente prenúncio da sessão de boogie rock que se seguiria, banda sonora perfeita para arranjar confusão no bar mais seboso das redondezas.


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Mestre-de-cerimónias inato, o “gordo” (nas palavras dele, não nossas) desdobrou-se entre o riff e o slide com igual mestria, para tocar malhas como Tear it Down e Dancing in the River. Num concerto que ainda contou com risco de electrocução (“morrem aos 27 por overdose e aos 41 eletrocutados”, disse ele depois de molhar os pés descalços ao pé dos pedais) e uma versão de Come Together que faria corar McCartney e companhia. Fast Eddie Nelson acabou a dar show em This Mountain e fez-nos querer beber whiskey contrafeito num qualquer pântano. Muito provavelmente na companhia dos Spectres, não num pântano mas numa cozinha a jogar futebol com fantasmas que parecem ser a influência assumida para a música que produzem. São guitarra em massa sonora, com voz colada, arrastada e empestada. É shogazze, é bem feito e sobretudo é bem estruturado. É fórmula conhecida e como tal mais facilmente apropriável, mas não por isso menos merecedora de atenção. Foi aposta da programação para este ano – shogazze – e enquadra-se perfeitamente.


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Tal como o copo de água que se bebe depois de um tinto encorpado, esperava-se que Miranda Lee Richards fosse uma limpeza de palato num festival dominado pelo som da guitarra distorcida e percussão retumbante. O facto de ter participado nos Brian Jonestown Massacre e reunir consigo uma trupe de experientes músicos ainda aguçava mais a curiosidade quanto à sua performance, mas a excitação deu lugar ao desalento.


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O concerto até começou bem, havia bastante gente a combater o calor só para docemente balançar ao som da sua folk tingida de country melancólico. Contudo, vários problemas técnicos foram quebrando o ritmo do espectáculo e Miranda não ajudou, por vezes prolongando ainda mais as paragens ou forçando-as porque o som não estava do seu agrado. Posto isto, e com Samsara Blues Experiment a começar no palco ao lado, foi confrangedora a debandada que se verificou à medida que o brilho desaparecia da cara dos músicos no palco Praia.


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Diz-nos o Wikipédia, que Samsara é qualquer coisa como “o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos”, ou seja, a repetição cíclica do nascimento, vida, morte e reincarnação. Ter esta definição em perspectiva ajuda-nos a entender porque e como é que o trio de Berlim (três é mesmo a conta que Deus fez neste festival) pretende traduzir tamanho conceito em música. É simples: longas viagens entre o blues rock e o stoner psicadélico, com algumas divagações de inspiração oriental, tendo como guias o Wahwah e o Fuzz. Haveria sempre o risco de ser uma banda engolida pela sonoridade relativamente homogénea do festival, mas, como o que é bom facilmente se separa da maralha, os Samsara Blues Experiment destacaram-se pela forma superior como prendem o ouvinte a riffs memoráveis e grooves deliciosos.

Vindos de uma Long Distance Trip (www.youtube.com/watch?v=6vpOHq8bkzA – vale a pena deixar o link, para que nos possamos perder em tardes no trabalho), das estepes russas, de Astana ou Uralsk ou simplesmente do Funchal, Matosinhos e Carvalhos (Gaia) o certo é que se o trio constituído por André Couto (baixo), Pedro Pestana (guitarra) e João Pimenta (bateria e voz) foram só 10 000 pecaram por defeito. Foram 10 000, foram 10 000 Russos e são merecedores de todos os rasgados elogios que têm recebido a propósito do último trabalho, sobretudo pela crítica especializada internacional. A expectativa era do tamanho de um guerreiro Mongol, ou se quisermos de um trabalhador da siderurgia do Barreiro, acrescida pelo facto de abrirem o Palco Reverence. Os mantras produzidos estão longe de ser lineares e mesmo muito longe de cair na monotonia. Há uma fórmula subjacente, mas ao invés de se resvalar para o exercício simples de acrescentar camadas sobre camadas, espetam ferro e perfuram, são negros e intensos, arrastam quando o devem e libertam quando lhes apetece. Exercitam-se no terreno mais apetecível deles todos – as margens e aí estão eles. Os temas não parecem ter início nem fim definidos, são concepções forçadas pelo confinamento material onde existem. Ao vivo esta marca identitária sai reforçada, momentos há em que só se vê o André Couto como frontman, o Pedro agachado nos pedais e o João entre o fio do mirofone e a maraca. Parece tudo calmo e distraído e eis que se não quando – 10 000 russos!!!


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Ainda a pairar no cosmos, os The Act-Ups levaram nos a uma aterragem forçada na Terra com a mundanidade do seu garage rock brincalhão. Parte do contingente do Barreiro que invadiu Valada, o quinteto liderado por Nick Nicotine, esse Deus do stage banter e da piada na ponta da língua, instaurou o bailarico pela força do Rock & Roll, naquela que foi a despedida do baixista. Alive Again e Lovers on the Run foram alguns dos temas tocados por uma daquelas bandas que francamente está em cima de palco para se divertir independentemente dos humores do público, se gostar tanto melhor. O final foi garantido numa epopeica Lie Lion Liar (Se Trouve Dans La Mer), esticada muito para lá dos seus limites em regime de jam.


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Espíritos e mais espíritos a pairar. Não é convenção voodoo, nem de espíritas krishnas numa tentativa de alinhar chacras. Simplesmente sabe bem estirar as pernas sobre a relva, descalçar os sapatos, cerveja ao lado, uma roda e todos a ver o que se passa. Há uma feliz contemplação em redor, do início da noite, do infinito e de tudo o que lhe vier agarrado. A música de Joel Gion, mais um elemento de Brian Josetown Massare, a isso convida.


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O álbum Apple Bonkers, que título, é música simples, sem peneiras. A velha tradição rock da costa oeste, pontilhado de psicadelismo e toca andar de cabeça ao vento. Até ao próximo concerto? Teria sido melhor não. Há momentos penosos, momentos pelos quais não queremos passar.Com One Unique Signal foi um desses. Assumem-se como indie, experimental, psicadélico. Nem é tanto pela designação, estas valem o que valem, nem pela sua materialização nas músicas, mas sobretudo pelas vocalizações. Não cativam, não convidam, nem muitas vezes quando acontece e bem com muitas bandas, não mortificam. Agridem pelo desgarrado que são, pelo desinteresse que suscitam e por uma voz aterradoramente próxima de apresentadora de programas da tarde.


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Arredado dos palcos durante um bom par de anos, foi visível o reluzir de alívio na cara de Afonso Rodrigues, vulgo Sean Riley, no final da actuação por ter regressado ao seu habitat natural com os restantes comparsas. Os Sean Riley & The Slowriders estão neste momento a gravar músicas para lançar até ao fim do ano e são já bem conhecidos do público melómano. Trata-se de folk-rock de traço sorumbático e solenidade na voz, decalcado do culto dos grandes singer-songwriters, para acompanhar de Bourbon na mão numa sala soturna como se um quadro de Edward Hopper se tratasse. Contudo, o conjunto conimbricense/leiriense não esteve desfasado da ambiência do festival, tendo granjeado uma boa massa humana, entre fãs e improváveis curiosos. Desavergonhadamente entusiastas da Americana, houve melódica, houve harmónica, houve piano tristonho e órgão gingão, houve pesar na entrega do trovador Riley e, acima de tudo, houve comunhão com o público. As palavras de apreço pela hora de partilha deram lugar a Lights Out, digno tema encharcado de melancolia para encerrar.


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Amon Düül. Amon Düül são uma instituição. Há que assinalar de imediato que o que fizeram não está ao alcance dos comuns mortais, ou, retirando alguma carga hiperbólica, dos meros competentes que povoam este mundo. Com alguns dos seus membros a roçar os 80 anos de idade, ninguém duvida que o colectivo alemão está nesta tour por amor à música e não por necessitar de uns trocos, ou não fossem um dos nomes superiores do krautrock, embrionados numa comuna artística desse caótico caldeirão cultural que foi a Alemanha nos anos 70. Um pouco como os Hawkwind no ano anterior, parte do prazer em assistir aos Amon Düül foi aquele sentimento egoísta de vermos um pedacinho de história a desenrolar à nossa frente, cristalizado em canções, na forma e na atitude em fazer música, sem concessões ou desvairos.


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Devaneios, esses sim houve muitos, o que resultou tanto contra como a favor da mítica entidade germânica. Por cada momento verdadeiramente mágico, como a introdução de bradar aos céus em guitarra flamenca a Surrounded by Stars por parte do mago Chris Karrer, houve confusão mais perto da cacofonia pouco focada do que da jam progressiva, algo, por exemplo, potenciado pelas duas baterias que nem sempre trabalharam em harmonia. Não obstante, à medida que o tempo foi passando, a máquina foi sendo oleada e terminou de forma triunfal. Encabeçados pela senhora Renate Knaup, de voz polarizante (tem um timbre complicado) mas com anos e anos de palco a encantar multidões, os Amon Düül provaram em Valada que quem sabe nunca esquece.

Poderiam ter sido trucidados pelo horário e pelo colosso de nome Amon Düül. Os alemães tiveram a capacidade de fazer afugentar os mais impacientes. Quem disse que impaciência é defeito? Não neste caso. Da área da comida ao palco praia foi um instante. Entre as primeiras perguntas de estás a ouvir isto? A resposta foi pronta – que som. Aquele órgão, mais as guitarras e os diversos efeitos sonoros a remeter para o universo soul – funk mais para o de Booker T do que para Funkadelic como este festival nunca tinha visto. Duelos furiosos entre os teclistas, linhas de baixo e de guitarra frenéticas e um groove na bateria copiado a papel químico dos anos 60. E muito cinematográfico. Os mesmos se apelidam de funk cinemático. São italianos e dão pelo nome de Calibro 35. Já tinham passado por Portugal e numa dessas vezes pela Festa do Cinema Italiano. Não será difícil deixar-nos sugestionar pelos plasmas sonoros que produzem e pegar num Alfa-Romeo Spider vermelho, descer de Roma a Capri em alta velocidade e dançar descalço com Jean Seberg no telhado da Casa Malaparte. Voltas a terra? Para quê?


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A pergunta torna-se ainda mais pertinente quando a banda a seguir dá pelo nome de The Horrors. Pretensiosismo? Muito provavelmente. Já se tinha colocado antes do festival. O que faz esta banda aqui? Que pode trazer a mais ao Festival que outros ou que outras bandas que já tinham tocado no decorrer do mesmo não pudessem acrescentar. Nada. A questão não se prende com a qualidade, nem com a competência com que assentam as melodias e estruturam as canções. É escola, respondem a uma linhagem bem conhecida das terras de Sua Majestade e até são excelentes alunos. Acusação – vives sempre num aquário. Desta vez não se pode aceitar. Há que ser irredutível, teimoso até. Este não é o caminho. Preferível mil vezes os outros “horrors” (Ho99o9) ou então em recordação permanente o concerto de A Place to Burry Strangers do ano passado, mesmo que em versão reduzida de 30 minutos.


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Depois do manifesto anti The Horrors, só muito poucas bandas se podem orgulhar de tal e o Dantas claro, aproxima-se a recta final do Reverence. Electric Moon com o seu rock espacial de tons ácidos e infestado de reverb e modulações. Pena o céu se encontrar nebulado ou teria sido uma combinação perfeita olhar para o cosmos com este som ambiente. Mas, se o que São Pedro não ajuda, uma boa dose de teclados converte.


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Extemporâneo exercício eleger os favoritos de um festival, felizmente a lógica da cotação bolsista não impregna tudo, mas a colocar num altar seria: um bom sintetizador, uma boa camisa azul de bolas brancas e colarinhos aprumados e um Magnum Classic. Perdoar-nos-ão, mas a música com estilo e elegância como a produzida por Magic Castles deve-se adicionar elementos que a potenciem. O órgão, as guitarras ligeiras, a bateria simples, coros no mesmo registo. Americana puro. Música com estórias e para serem contadas. Dedicam músicas a libélulas e aos seres perfeitos das noites de Verão. São pop e não vem mal disso ao mundo. Nenhum. São fórmula conhecida que resulta e suscita curiosidade – como irá decorrer a digressão com 10 000 Russos?


Galeria completa MAGIC CASTLES em https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-magic-castles/

Já em regime de agradável saudosismo e apropriação até ao tutano dos últimos momentos, ainda tempo para os Dead Ghosts, cujo nome podia sugerir algo mais esotérico do que rock desfraldado à semelhança dos The Glokenwise. O conjunto não pareceu minimamente afectado por já estar a tocar a altas horas da madrugada e na verdade caiu bem um pouco de música mais energética para não vaguearmos para lá da parede do sono

Acid Acid, one-man band de Tiago Castro, selou o festival com categoria na sua estreia nas lides dos festivais, num desenrolar de texturas sonoras, ambiências psicadélicas, batidas sub-reptícias e cascatas de guitarras que foram a banda sonora perfeita para o Reverence.

Do Smart que faz da A1 corredor de bicicleta preferencial ou à boleia de um camionista que transporta tomates tudo serve, na impossibilidade de voar para outro universo, para amortecer o impacto da realidade e para tornar o tempo de recuperação suportável.

Veja aqui as galerias completas de fotografia dos concertos:

DIA 27

– Ambiente – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-ambiente/
– Chicos de Nazca – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-chicos-de-nazca/
– Galgo – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-galgo/
– Jeff The Brotherhood – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-jeff-the-brotherhood/
– Keep Razors Sharp – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-keep-razors-sharp/
– Purple Heart Parade – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-purple-heart-parade/
– The Vickers – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-the-vickers/

Dia 28

– Alcest – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-alcest/
– Ambiente – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-ambiente/
– Ancient River – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-ancient-river/
– Bizarra Locomotiva – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-bizarra-locomotiva/
– Black Rainbows – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-black-rainbows/
– Cheatahs – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-cheatahs/
– De Wolf – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-de-wolf/
– Electric Eye – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-electric-eye/
– Jon Spencer Blues Explosion – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-jon-spencer-blues-explosion/
– Los Waves – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-los-waves/
– Process of Guilt – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-process-of-guilt/
– Sleep – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-sleep/
– Ufomammut – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-ufomammut/

Dia 29

– 10.000 Russos – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-10-000-russos/
– Ambiente – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-ambiente/
– Amon Duull II – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-amon-duull-ii/
– Calibro 35 – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-calibro-35/
– Chicos de Nazca – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-chicos-de-nazca/
– Electric Moon – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-electric-moon/
– Fast Eddie Nelson – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-fast-eddie-nelson/
– Joel Gion & Guests – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-joel-gion-guests/
– Lâmina – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-lamina/
– Magic Castles – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-magic-castles/
– Miranda Lee Richards – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-miranda-lee-richards/
– One Unique Signal – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-one-unique-signal/
– Samsara Blues Experiment – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-samsara-blues-experiment/
– Sean Rilley & The Slowriders – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-sean-rilley-the-slowriders/
– Spectres – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-spectres/
– The Act-Ups – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-the-act-ups/
– The Horrors – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-the-horrors/
– The Jackshits – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-the-jackshits/

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A equipa Música em DX que esteve no Reverence Valada’15 ficou confortavelmente instalada no espaço glamping Sleep’em’All, a solução ideal para descansar após muitas horas de música. Pode ver fotos deste espaço em https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-espaco-sleepemall/

 

Texto – António Moura dos Santos e João Castro
Fotografia – Ana Pereira e Luis Sousa