O segundo dia de Belém Art Fest 2016 ficou marcado pela ameaça de temporal – que não chegou a acontecer – e também pelos muitos concertos marcados para a cidade de Lisboa, entre eles, bem perto a estreia de “Drifter” dos First Breath After Coma que acontecia no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém, e mais longe, pelo muito falado regresso dos AC/DC a Portugal com Axl Rose na voz, que se fazia ouvir desde Algés a Belém sempre que nos deslocávamos entre palcos do Museu Berardo e Mosteiro do Jerónimos.
À imagem do primeiro dia, fez-se notar pela menor quantidade de público presente comparativamente com o ano passado, julgamos nós devido ao mau tempo que não convidava ninguém a sair de casa, apesar do cartaz estar recheado com algumas das bandas portuguesas de maior audiência do momento.
De qualquer forma, destacamos a presença da energia inesgotável dos riffs de Cave Story, da criatividade, talento e humor de Salvador Sobral, da presença de Tim a solo – um registo muito diferente ao que estamos habituados como líder dos Xutos&Pontapés – , da sempre contagiante presença dos D’Alva, e aos ritmos dançantes de de Thunder&Co, e Rui Maia com o seu projeto Mirror People.
Momentos onde a música e a cultura portuguesa são celebrados com destaque serão sempre necessários, ainda para mais tendo como cenário um marco tão importante da nossa história como é o Mosteiro dos Jerónimos. Esperamos que o Belém Art Fest seja para continuar e por muitos bons anos.
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Texto – Carla Santos
Fotografia – Luis Sousa