Pela primeira vez o Música em DX teve o prazer de se juntar à comunidade metaleira e fazer-se à estrada rumo àquele que é já um dos mais aguardados festivais de metal da Península Ibérica – o Resurrection Fest.
Naquela que foi a sua décima primeira edição, diz quem acompanhou o crescimento do festival de Viveiro, que as mudanças foram mais do que muitas. Desde o reportório, agora mais heterogéneo, ao próprio local do festival, que passou do campo de futebol da vila, para o outro lado do rio. Um recinto maior e com melhores condições para o número sempre crescente de visitantes.
Os quatro dias de música pesada são claramente uma mais valia para a economia local, factor que se reflecte na boa disposição de quem nos recebe.
O ambiente de festa expande-se até ao recinto, onde encontramos inúmeras indumentárias escolhidas a dedo para a ocasião. Incansável, o público do Resurrection mostrou a quem anda nisto há menos tempo, como se goza um festival a 200%. Nunca faltaram vozes nos sing-alongs, nem energia para os moshs, croud surfs, saltos e todo o tipo de danças, desde os primeiros aos últimos concertos. Tudo serviu para exteriorizar o amor incondicional pela música.
De louvar ainda a pontualidade dos concertos e o fantástico trabalho dos técnicos de som, que em conjunto com a excepcionalidade das bandas, nos proporcionaram uma experiência verdadeiramente enriquecedora, para todas as idades! Nomeadamente para os Resu Kids, que pontualmente e até surpreendendo alguns artistas, se juntavam em palco para viver o espírito rock star e sentir toda a adrenalina que se vive em plena atuação.
Ao Música em DX coube a maravilhosa tarefa de captar o espírito do festival e dos que o viveram. Por isso, aqui fica o rescaldo da edição deste ano, em tom de “aperitivo” para quem ainda tem dúvidas se há-de ou não fazer-se à estrada em 2017 rumo a Viveiro.
Fotografia e Texto – Valentina Ernö (Silvana Delgado)
Evento – Resurrection Fest 2016