Quando Shean NUNUTZi se descalçou para iniciar o concerto enquanto o multi intrumentista Gerald Pasqualin orquestrava sinos e sintetizador, ficou logo subentendido que mais que um concerto, aquilo seria uma experiência. Uma experiência semelhante a guitarra de Nunutzi. Uma acústica com distorção. E foi.
Mereciam muito mais pessoas que as que estiveram na noite de sábado no Sabotage. Mas todos os que presenciaram entregaram se completamente ao ritual. Curto e repetitivo, uma repetição que se transforma num som redondo, que nos envolve a cada batida mais forte, até todos respirarmos ao mesmo ritmo.
Chegados a esse ponto a banda informou
“Realmente fazemos todos parte daquele som. Ignorem as câmaras parem tudo o que estão a fazer. Façam parte disto.”
Foi esse o repto lançado.
“Venedito Venedito…..Venedito….Venedito…”
A experiência sagrada do sol aconteceu por volta das 00h de sábado quando os TAU subiram ao palco do Sabotage.
Texto – Isabel Maria
Fotografia – Daniel Jesus