O BONS SONS está de volta de 11 a 14 de Agosto, com a música de produção nacional a tomar conta da Aldeia. Vão ser quatro dias com mais de 40 actuações divididas por oito palcos, dedicados a programas distintos, com feira de artesãos, exposições de arte, espaço para crianças, comida tradicional e outras actividades que animam as ruas, praças e largos de Cem Soldos.
Este ano, voltamos a viver a Aldeia com um cartaz amplo, do fado ao indie-rock, do acústico ao electrónico, do rural ao urbano, das influências tradicionais às contemporâneas, entre artistas emergentes e consagrados.
O CARTAZ ESPELHA A DIVERSIDADE DA MÚSICA PORTUGUESA
Rodrigo Leão apresenta um novo concerto em nome próprio, onde reencontra a sua veia mais pop, enérgica e leve, com o regresso da “trindade básica” de guitarra, bateria e baixo, acompanhada pela voz de Ana Vieira, que gravou e tocou com o músico entre 2004 e 2010.
Os Orelha Negra actuam, pela primeira vez, no BONS SONS, depois de um ano cheio de actuações quentes e esgotadas com temas que irão integrar o próximo álbum.
Passados 25 anos sobre a edição de “Mutantes S21”, os Mão Morta apresentam um concerto de celebração desse álbum, incluindo ainda três temas nunca tocados ao vivo e outros seis seleccionados pela banda, tendo por base letras que remetem para ambientes urbanos, relatando histórias de cidades.
Com três álbuns editados e uma quantidade de seguidores cada vez maior, os Capitão Fausto trazem as canções orelhudas entre o rock e a pop, dando espaço, no registo mais recente, aos metais e aos instrumentos de sopro, a acompanhar as guitarras.
Samuel Úria vai cantar à Aldeia mensagens que darão prazer decifrar, com vários momentos aparentemente opostos, sussurros e complexidades que caracterizam o seu percurso até ao último disco, “Carga de Ombro”, editado em 2016.
Uma das grandes surpresas de 2017 será Paulo Bragança, ícone irreverente do fado que, depois de vários anos a viver na Irlanda, está de regresso à música e aos palcos portugueses, oferecendo ao público do BONS SONS, uma capacidade interpretativa notável.
Afirmando-se no panorama musical português através de duas guitarras, da voz, da quase “ousadia” de uma mão cheia de canções e das vezes sem conta que fizeram o país de Sul a Norte e de Norte a Sul, os Virgem Suta trazem o som contemporâneo e singular das raízes portuguesas.
De guitarra em punho, Frankie Chavez assume o conceito “one man band” e o resultado é um blues/folk composto por ambientes limpos e por outros mais crus e psicadélicos.
Personalidade incontornável da música portuguesa, Né Ladeiras rejeita todos os rótulos e partilha o seu talento apenas quando sente ter algo de novo a dizer. É de um desses longos silêncios que nascem o novo disco e o novo espectáculo que vem apresentar ao BONS SONS.
MEDEIROS/LUCAS junta Pedro Lucas e Carlos Medeiros na construção de uma topografia da música popular portuguesa, construindo paisagens emocionais em palco.
FAZEM AINDA PARTE DO CARTAZ DO BONS SONS 2017
Glockenwise, Throes+The Shine, Holy Nothing, The Poppers, Thunder & Co, Manuel Fúria, Señoritas, Octa Push, Whales, Filipe Sambado, Captain Boy, Marco Luz, Surma, LST, Joana Barra Vaz, Valter Lobo, Sonoscopia, Les Saint Armand, Sampladélicos, Ana Jezabel e António Torres, Lander&Jonas, Carlota Lagido, Band’olim, Lucía Vives + João Raposo, Moços da Vila, Sanct’Irene, Singular Lugar, Filipe Valentim, Moçoilas, Rodrigo Affreixo, Txiga, Celeste/Mariposa, Groove Alvation, Zé Nuno, Sam U, Beatdizorder e Inês Lamim.
BILHETES À VENDA NOS LOCAIS HABITUAIS
PASSE 4 DIAS: Março—Agosto 40€ / Agosto (recinto) 45€
BILHETE DIÁRIO: Março—Agosto 20€ / Agosto (recinto) 22€
SOBRE O BONS SONS
O BONS SONS é o festival de música portuguesa que decorre em meados de Agosto, na Aldeia de Cem Soldos, Tomar. Organizado pela associação cultural local SCOCS, o BONS SONS pretende ser uma plataforma de divulgação de música portuguesa, onde o público descobre projectos emergentes e reencontra músicos consagrados.
Mais do que um festival de música portuguesa, o BONS SONS é uma experiência única. A Aldeia de Cem Soldos é fechada e o seu perímetro delimita o recinto que acolhe 8 palcos, cada um dedicado a uma linha programática, perfeitamente integrados nas suas ruas, praças, largos, igreja e outros equipamentos. Além desta característica, o BONS SONS promove uma relação de proximidade com o seu público, envolvendo a população na realização do Festival. São os habitantes que acolhem e servem os visitantes, numa partilha especial entre quem recebe e quem visita, proporcionando a vivência ímpar de um evento musical. A selecção criteriosa do programa, o recinto único que é Cem Soldos e o envolvimento da população na realização do Festival são marcas que distinguem o BONS SONS da oferta cultural nacional.
A par da formação de públicos, o BONS SONS tem como principal meta o desenvolvimento local através da fixação dos mais jovens e da potenciação da economia local.
+info em http://www.bonssons.com/