O terceiro dia de BB Blues Fest, o nosso segundo depois da noite anterior com Lazy Lester ou Wax And Boogie, foi provavelmente o dia mais esperado por todos aqueles que seguem fielmente aquele que é já considerado um dos festivais de Blues mais importantes a acontecer em Portugal.
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Ao chegarmos ao Fórum Cultural José Manuel Figueiredo na Baixa da Banheira, percebemos rapidamente que a afluência de público seria superior à do dia anterior. Eventualmente a jogar favor estaria não só o facto de ser sábado, mas também os destaques desta noite. Os portugueses The Black Mamba de Pedro Tatanka a começar, e o já considerado lendário Zac Harmon a fechar eram nomes mais do que suficientes para uma garantida grande noite de música.
De The Black Mamba, banda que estará presente no NOS Alive 2017, conhecemos sobretudo os registos mais soul. Têm no entanto também no Blues as suas raízes, e isso é mais do que evidente. Pedro Tatanka, líder da banda, e companhia, têm anos de estrada e a sua presença em palco comprova isso. Com a disposição ideal para uma noite de Blues, em registo sempre provocatório para com a plateia como manda a regra, foram o par perfeito ao que se seguia. Ainda com os The Black Mamba em palco, houve a oportunidade para Budda Guedes fazer companhia nos solos de guitarras de Tatanka. Um belo começo de noite, sem questão.
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O BB Blues Fest já nos habituou a ver ao vivo alguns dos melhores músicos mundiais de blues. Em anos passados, não nos podemos esquecer das presenças de Slam Allen ou Doug Macleod . Este ano trouxe até nós aquele que é já considerado uma lenda do Blues, Zac Harmon, que veio acompanhado pela sua banda. Músicos, perdão, “médicos” de excepção, deram seguimento a uma grande noite de blues. A teoria de Zac é simples: se a música é terapêutica, então os músicos são médicos também. Nós concordamos, ou tal como já dizia a sua mãe, o “Blues is like chicken soup for our soul”. Entre músicas que contavam histórias mais, ou menos, alegres, histórias de vida que um homem do Mississippi tem para contar, o público sentiu-se tentado por várias vezes a levantar das confortáveis cadeiras do grande auditório e dançar com a banda. O encore não podia faltar, e agradecer pessoalmente às bandas pela excelente noite foi algo que aconteceu naturalmente no final de cada espetáculo.
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Nunca nos repetimos demasiado em dizer que, o trabalho do Rui Guerreiro e do Dúlio Canário em manter o BB Blues Fest vivo e de muito boa saúde é de salutar. As Blues Sessions que vão acontecendo durante o ano têm também a sua autoria, e só por isto, como se fosse pouco, merecem todo o reconhecimento em nome do Blues. É verdade, na passada 6ªfeira e sábado, nós também tivemos o Blues connosco.
Toda a informação sobre o BB Blues Fest 2017 está disponível no nosso website em Reportagens > Festivais > BB Blues Fest .
Os artigos e fotografias da nossa presença no BB Blues Fest 2017 estão disponíveis em:
Dia 23
+ BB Blues Fest 2017 dia 23, na companhia de Lazy Lester e Wax and Boogie
+ BB Blues Fest 2017 dia 23 Lazy Lester
+ BB Blues Fest 2017 dia 23 Wax and Boogie
Dia 24
+ BB Blues Fest’17 dia 24, Zac Harmon deu-nos “Chicken soup for our soul”
+ BB Blues Fest 2017 dia 24 Ambiente
+ BB Blues Fest 2017 dia 24 The Black Mamba
+ BB Blues Fest 2017 dia 24 Zac Harmon
Texto – Carla Santos
Fotografia – Luis Sousa
Evento – BB Blues Fest 2017