Os The Parkinsons são uma das melhores, se não a melhor, bandas de punk da actualidade no panorama português. Em palco, mantém, a energia electrizante de quando eram mais novos e a condição, inerte a eles próprios, de prender e viciar qualquer pessoa. Festa, loucura, caos e muita adrenalina! Dá vontade de saltar para cima do palco e com eles lá ficar.
É com eles que começamos a celebrar o Natal no Sabotage! Uma festa única, intensa e caótica à vossa espera!
Os The Parkinsons estão de regresso, oito anos depois da última gravação. O novo disco, Back To Life, foi gravado no Loudstudio, em Coimbra, e editado em Setembro de 2012. Aos três elementos originais, Afonso “Al Zheimer”, Victor Torpedo e Pedro Chau, junta-se agora o baterista Kaló (Bunnyranch, Tiguana Bibles, 77,Tédio Boys).
Se em termos sonoros há uma nítida mudança em relação ao passado da banda, em termos líricos a identidade continua intocável mantendo-se a mesma linha de sempre, quase niilista, numa aversão constante a uma sociedade sem rumo.
Os The Parkinsons têm uma carreira dividida maioritariamente entre Portugal e o Reino Unido, são uma banda de culto e considerados por muitos como uma das melhores bandas Punk-Rock a surgir no circuito musical britânico no princípio deste século, são inquietos, reivindicativos e altamente ruidosos.
“A Parkinsons gig is probably the closest most of us will come to experiencing what an early Sex Pistols appearance was actually like.”
In The Guardian
Na abertura, Moon Preachers. É punk-psicadélico, garage rock narcótico e blues selvagem alimentado a uma guitarra frenética, a uma bateria demoníaca e a duas vozes que mais parecem uivos de meia-noite.
Rafael Santos e João Paulo Ferreira têm 18 anos, vêm da Margem Sul e têm sede adolescente de música eléctrica com alma. Algum tempo antes de atingirem a nauseante idade “adulta”, decidiram começar a fazer malhas sobre festas, a morte, deus, o diabo, sonhos, esquizofrenia e tantas outras cenas que os inquietavam. Deram que falar ao tocar por palcos da Margem Sul e Lisboa, nomeadamente quando abriram para The Sunflowers na ZDB e no Maus Hábitos no Porto.
Quanto aos seus concertos ao vivo, já disseram que esta banda é “uma mistura explosiva”, “uma coisa estranha desconcertante” e “uma tribo selvagem”. Digam o que disserem, este duo está aqui para te por a tremer, de todas as maneiras possíveis. Phil Mendrix disse: “São dois mas parecem quarenta!”