Benjamin Clementine está de volta e Portugal será contemplado com três espectáculos desta digressão em 2018: 26 de Março, no Centro Cultural de Viana do Castelo, 27 de Março, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, e dia 29 de Março, no Campo Pequeno, em Lisboa.
“I Tell A Fly” foi concebido, em primeira instância, enquanto peça de teatro, mas acabou por transformar-se no segundo longa-duração de Benjamin Clementine. Agora, em palco, Benjamin Clementine dá voz e corpo a todas as dimensões que imaginou para a sua obra, em que o dramaturgo encontra o músico e compositor.
Vencedor do Mercury Prize em 2015, Benjamin Clementine é aclamado como o talento da sua geração, representando, na contemporaneidade, a herança artística de génios como Nina Simone, Brel ou Edith Piaf.
“I Tell A Fly” traz uma nova reflexão; enquanto o primeiro trabalho se debruçava sobre a intimidade e a sua experiência de vida, este novo disco projecta-se no mundo e na visão de Clementine sobre ele. O conceito nasceu com a chegada do artista aos EUA, onde os serviços de emigração lhe concederam um visto que o classificara como “alien de capacidades extraordinárias”. Após estranhar, Benjamin tomou inspiração para compor um álbum sobre temas actuais como o Brexit ou o drama dos refugiados.
O público português reencontra-se com Benjamin Clementine no início de 2018. Em Agosto, aquando da sua última visita a Portugal, e ainda sem o disco editado, Benjamin dizia sobre o nosso país: “A primeira vez que toquei cá estava tudo esgotado, claro que fiquei chocado. Agora começo a acreditar que talvez tenha encontrado as pessoas que há muito procurava. Adorava poder vir para aqui viver. Sinto aqui o que desejo que aconteça em todos os sítios onde vou tocar, mas nem sempre acontece. Tenho muita sorte. Muita sorte em ser compreendido pelo povo português.”
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Fotografia (capa) – Luis Sousa | Música em DX