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Super Bock Super Rock’18, novas confirmações anunciadas

Super Bock Super Rock está de regresso ao Parque das Nações, em Lisboa, para mais três dias de música autêntica. Nos dias 19, 20 e 21 de julho, alguma da melhor música do mundo vai marcar presença na capital portuguesa.

Os Vaccines são uma das melhores coisas que o rock inglês deu ao mundo nos últimos dez anos. É muito simples: quatro rapazes com vontade de fazer rock juntaram-se para tocar, influenciados pelo pós-punk dos anos 80, pelo rock que vai da garagem ao pub, passando pelo surf, e por bandas como os nova-iorquinos Strokes. O álbum de estreia, “What Did You Expect From The Vaccines”, editado em 2011, confirmou as expectativas: o público esperava boas canções, sem grandes artifícios, com tudo aquilo que importa no rock, e, de facto, há uma mão cheia delas nesse registo de estreia. Com essas canções na bagagem, foi fácil para os Vaccines incendiarem os palcos ingleses e também de todo o mundo. Um ano depois chegou o segundo disco, “Come Of Age”, que foi mais um grande sucesso junto do público. Para o terceiro álbum, “English Graffiti”, os Vaccines contaram com a produção de Dave Fridmann (já havia trabalhado com bandas como os Flaming Lips, MGMT ou Tame Impala). Em 2018, há mais originais da banda londrina. Enquanto esperamos pelo novo “Combat Sports”, já podemos desfrutar de “I Can’t Quit”, um dos singles, e confiar na promessa de que vem por aí mais rock and roll ousado e arrojado, que brota de sentimentos tão diferentes como a melancolia ou a euforia. E não há mal em sentir um pouco das duas coisas no concerto dos Vaccines dia 19 de julho, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.

Tom Misch cresceu numa família apaixonada pela música. Aos quatro anos aprendeu a tocar violino e a adolescência trouxe-lhe o hip hop. A plataforma Soundcloud fez com que o ainda adolescente Tom Misch começasse a ter a sua base de fãs na internet. “Aparentemente, eu tenho um som e as pessoas podem ouvi-lo…” E é assim que Tom descreve a música que faz e o sucesso que essa mesma música vai fazendo na redes sociais, onde é seguido por milhões de pessoas. Além da modéstia do artista, também é preciso reconhecer que não deve ser fácil falar de um som que parece ser tanta coisa ao mesmo tempo. Por aqui ouve-se jazz, hip hop, música de dança, tudo junto sobre uma atmosfera funky e luminosa. As influências vão desde Robert Glasper ou Roy Hargrove, ligados ao jazz, até nomes como Kaytranada ou Motor City Drum Ensemble, referências da música eletrónica. No disco de estreia, “Geography”, o mais importante para Tom Misch é continuar a desafiar-se enquanto artista, enquanto vê as pessoas a dançar à sua frente. Os singles “Water Baby” (feat. Loyle Carner) e “Movie” são duas das canções que prometem prender o público do Super Bock Super Rock. O encontro está marcado para dia 20 de julho, no Palco EDP.

Concentrado na sua própria arte, e sem se distrair com as luzes do rap, Oddisee é um dos músicos mais produtivos dos últimos dez anos: mixtapes, discos, colaborações e muitos outros trabalhos enquanto produtor atestam a sua prodigiosa ética de trabalho. Interventivo como poucos, Oddisee aborda temas como as desigualdades sociais e de género ou a islamofobia. Mas o talento do rapper de Washington DC não se fica pelas letras e também se faz notar nas batidas, como prova “Odd Tape”, uma mixtape exclusivamente instrumental editada em 2016. Mais recentemente, já em 2017, Oddisee lançou “The Iceberg”. O jazz é a base de todo o trabalho, mas também há soul, funk, disco e, o mais importante, palavras que têm o dom de nos tornar mais conscientes. Entretanto, também editou um disco ao vivo com a banda Good Company. E como Oddisee não vem sozinho a Portugal, “Beneath The Surface”, esse disco editado no final do ano de 2017, é uma bela amostra do espírito que se vai fazer sentir dia 20 de julho, no Palco EDP.

E, curiosamente, a última confirmação do dia é um dos membros da banda Good Company. Olivier St. Louis nasceu em Washington DC, mas passou maior parte da sua infância a estudar no interior do Reino Unido. Esse percurso fez com que Olivier assimilasse várias culturas musicais, passando a adolescência a ouvir géneros tão diferentes como hip-hop, r&b ou o típico rock inglês que brota da garagem ao lado. A paixão pela música acompanhou-o sempre, mas isso não impediu que Olivier se tornasse num empenhado cientista. Em 2006 editou o seu primeiro disco, “Kilowatt”, que colocou Olivier no mapa do hip-hop underground. Começou a trabalhar com artista como Hudson Mohawke, Oddisee, C2C, entre muitos outros… Mas faltava encontrar a sua própria voz. Um tempo sabático aproximou-o do blues, do rock e do funk, as guitarras ganharam espaço na sua vida e daí surgiu um artista novo: Olivier Daysoul, como se apresentava até então, é agora Olivier St. Louis. Mais pessoal, mais autêntico, mais descomprometido, sem perder a mesma voz arrebatadora (é obrigatório ouvir “Ain’t Cool”). Promete um álbum de “estreia” para 2018 e um concerto inesquecível marcado para dia 20 de Julho, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.

É díficil falar do melhor rock deste século sem mencionar o nome de Julian Casablancas. Não é precipitado dizer que Julian tem o seu lugar assegurado na história da música popular. Sabemos que a esperança no rock nunca se perde, mas podemos dizer que se renova de quando em vez – e foi esse o contributo dos Strokes no início do século XXI. Mas Julian Casablancas não é homem para se encostar aos méritos do passado, e desde aí não tem parado de arriscar, mostrando que o seu verdadeiro combustível é o amor pela música. Ora empenhado em domar sintetizadores à moda dos anos 80 (ouça-se o primeiro disco a solo, “Phrazes For The Young”), ora de volta às guitarras mais pujantes, a música de Julian parece obedecer a um preceito: tem de se fazer sentir no corpo de quem a ouve. E o apelo à dança mantém-se mesmo quando os The Voidz se aventuram por atmosferas mais ruidosas. Neste projeto a ordem é para experimentar ainda mais, distorcer muito e provocar os melómanos. Depois de “Tiranny”, o disco de estreia, Julian Casablancas & The Voidz regressam em 2018 com um novo disco, “Virtue”. O primeiro avanço, “Leave It In My Dreams”, é um dos temas que promete despertar o público do palco Super Bock, no dia 21 de julho, no Super Bock Super Rock.

O jovem Brandon Paak Anderson teve o seu primeiro contacto com a música quando decidiu desafiar a bateria da Igreja que a sua família frequentava. Essa foi a primeira semente que viria a dar frutos quando, ainda adolescente, começou a produzir as primeiras músicas diretamente do seu quarto. A vocação estava encontrada e não foi preciso muito tempo até que o talento de Paak desse sinal de vida. Em poucos meses editou dois discos: “OBE Vol.1” e “Lovejoy”, ambos assinados como Breezy Lovejoy. A assinatura Anderson .Paak só chegaria mais tarde, aquando do lançamento do disco “Veneza”, mais uma prova das capacidades do músico californiano. A fama de Anderson .Paak ia crescendo e para isso também contribuíram (e muito) as colaborações com os rappers Dr. De (“Animals” é um tema obrigatório!) e The Game. “Malibu”, disco nomeado para os Grammy Awards, veio confirmar todos os créditos – estamos diante de uma das maiores confirmações do hip hop mundial. Deste registo emerge uma alma descendente da melhor tradição da música negra, confortável entre o jazz, o R&B e o rap, capaz de domar pianos e saxofones. Como resistir a canções do calibre de “Am I Wrong” ou “Room in Here”?

E 2018 parece ser o ano de um regresso em grande para Anderson .Paak. Além de um novo disco a solo, também vem por aí um disco com a banda The Free Nationals, que promete colaborações de nomes como Mac Miller, Kali Uchis e Daniel Caesar. E é precisamente assim, bem acompanhado pelos Free Nationals, que Aderson .Paak atua em Portugal, dia 20 de julho no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock.

Já confirmados:

19 de julho
Palco Super Bock – The xx, Justice
Palco EDP – The Vaccines, Lee Fields & The Expressions, TORRES

20 de julho
Palco Super Bock – Anderson .Paak & The Free Nationals, Slow J
Palco EDP – Tom Misch, Oddisee & Good Company, Olivier St. Louis

21 de julho
Palco Super Bock – Julian Casablancas & The Voidz
Palco EDP – Baxter Dury, Sevdaliza

Bilhetes

Até 30 de junho :
Passe 3 dias – 109€
Bilhetes Diários – 55€
Passe VIP + Front Stage –260€
Bilhete Diário VIP+ Front Stage – 150€

Fã Pack exclusivo FNAC – 95€

A partir de 1 de julho:
Passe 3 dias – 114€
Bilhetes Diários – 60€
Passe VIP + Front Stage –265€
Bilhete Diário VIP+ Front Stage – 155€

Locais de Venda

Blueticket,Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), ABEP, Bilheteiras da Altice Arena, rede Pagaqui, FNAC e em bilheteira.fnac.pt, Worten, Phone House, ACP, El Corte Inglés, Turismo de Lisboa

+info em superbocksuperrock.pt

Promotor – Música no Coração