Ao segundo dia de Junho deparamos com uma agenda de concertos no Sabotage Club de nos pôr os nervos em pé. A começar já hoje com King Dude a solo, The Twist Connection no dia 15, e, L.A. Witch no dia 29 e Imploding Stars no dia seguinte. Todos estes destaques já de seguida.
DIA 02 – SÁBADO – KING DUDE | 15€ pré-venda, 17€ no dia
Evento: https://www.facebook.
Numa época em que a música folk americana perdeu o contacto com suas raízes sangrentas, King Dude procura iluminar a escuridão com sexo, morte, amor, insanidade e a luz de Lúcifer. Desde 2006, o seu o rock ‘n’ roll tem sido tanto o meio como a mensagem, com composições diabólicas e viscerais. Usa ferramentas para inflamar o espírito ardente de revelação em todos os que o encontrem. Graças a lançamentos anteriores, várias apresentações em festivais de alto nível e uma agenda de tournées implacável – muitas vezes ao lado de Ghost and Earth – o cantor / compositor de Silver Tongue encontrou um mercado global em constante expansão e uma audiência com quem partilhar a sua visão profética de esperança e salvação: uma congregação disposta cujas vozes elevadas e pés pisados transformam os seus concertos em avivamentos escuros e pesados.
King Dude veste-se como o Johnny Cash e a sua voz pode oscilar entre a vulnerabilidade e uma fúria estrondosa quase bíblica no espaço de um suspiro interligando o sagrado e o profano com encantamento e um lábio enrolado. Ele canta sobre a morte do mesmo modo que canta sobre sexo. Com inspiração arrancada do country, blues, americana e folk britânica (com um fundo de heavy metal), os hinos hipnóticos e crus de King Dude canalizam o passado enquanto se defrontam a um futuro revelador.
DIA 15 – SEXTA – FEIRA – THE TWIST CONNECTION | 6€
Evento: https://www.facebook.com/events/594116637611180/
Os Twist Connection estão de regresso às edições discográficas. O novo álbum que vê a luz em Junho de 2018 tem como título o nome da banda“ Twist Connection”. A banda de Coimbra é formada por Carlos “Kaló” Mendes, bateria e voz ( Tédio Boys, Wray Gunn, bunnyranch, Parkinsons), Samuel Silva,guitarra ( Jack Shits), Sérgio Cardoso,baixo ( É Mas Foice, Wray Gunn).
Este novo trabalho resume um caminho percorrido entre e após os muitos, muitos, concertos inseridos na promoção de “Stranded Downtown (2016)” . Nada de conceptual, é simples!!! Influenciados por uma série de estéticas do Séc XX que entraram pelo novo milénio, desde os 50´s ao Punk , encontram em 2018 a própria identidade, ou pelo menos fazem por isso. Não são do Garage nem de qualquer vaga Psicadélica . Gostam de Rock´n´Roll, e praticam-no. Sobrevivem-no e falam sobre isso.
Twist Connection (Lux Records 2018) foi gravado em Coimbra nos Blue House Sudios pelo Jorri Silva ( a Jigsaw/Parkinsons) e pelo João Rui ( a Jigsaw ) que também toca em todos os temas do álbum vários instrumentos, desde o piano ao theramin, passando pelas guitarras e percurssões. Têm como special guest no mellotron o Augusto Cardoso (bunnyranch. Tiguama Bibles) e como very special guest na voz a Raquel Ralha ( Belle Chase Hotel,Wray Gunn , Mancines,Raquel Ralha & Pedro Renato), ambos na segunda versão de Dancin´in the Dark. Let´s Twist !!!
DIA 29 – SEXTA – FEIRA – L.A. WITCH + ANARCHICKS | 12€ pré-venda, 14€ no dia
Evento: https://www.facebook.com/events/594116637611180/
L.A. Witch
No interior pouco iluminado de uma pequena boate, onde o cheiro rançoso de mil cigarros extintos abafa o cheiro de cerveja derramada e sonhos perdidos, uma banda toca contra um pano de fundo de enfeites dourados baratos. Lá fora, as palmeiras alinham o horizonte da noite. Nos próximos anos, as ruas vão transformar-se em autoestradas mas, por enquanto, Los Angeles ainda é uma cidade jovem que cresce diariamente com pessoas de todos os Estados Unidos, todos em busca de uma nova vida. As três mulheres L.A. Witch transportam-nos para aquelas calorosas noites californianas em salas cheias de fumaça. O nome é um equívoco parcial. Embora a banda venha de Los Angeles, elas não participam em nenhum tipo de feitiçaria. No entanto, a sua capacidade de conjurar um tempo e um lugar específicos através do som sugere uma espécie de magia. No seu álbum de estreia, o som estridente da guitarra das L.A. Witch e as vozes abafantes invocam o som analógico precioso. As melodias renunciam ao pop por uma névoa que atravessa a linha entre a glória decadente e a sinistra balada; a produção não pode pagar pela parede de som de Phil Spector, mas a beleza simples dos instrumentos proporciona uma graça económica que torna desnecessário o truque de estúdio; as letras parecem saídas dos contos de moralidade na primeira pessoa de Johnny Cash. Isto não é música para as massas; é música para os malfeitores, esgotados, sonhadores de baixo para cima e historiadores obsessivos.
Anarchicks
SE A MÚSICA É UMA ARMA ELAS SÃO O GATILHO!
Disparam música em todas as direcções, sem dar satisfações a ninguém. Quatro vozes dissidentes a semear discórdia e inquietar os ouvidos da multidão, que dão pelos nomes de Rita Sedas, Synthetique, Lola, e Katari.
DIA 30 – SÁBADO – IMPLODING STARS | 6€
Evento: https://www.facebook.com/events/124648135064586/
Os bracarenses Imploding Stars nasceram no final de 2010 e assumiram desde aí a vontade de se enquadrarem no panorama post-rock nacional. Com o EP de estreia, Young Route, editado em 2012, percorreram vários palcos em Portugal, Irlanda e Espanha. Dois anos mais tarde, a banda formada por Élio Mateus, Francisco Carvalho, João Figueiredo, Jorge Cruz e Rafael Lemos lança A Mountain And a Tree, o aguardado primeiro longa-duração. Um disco conceptual, melódico, denso e clássico dentro do género. Entre outras salas, o disco leva-os ao palco da edição de 2016 do festival Paredes de Coura. Ainda em 2016, a convite do Planetário-Casa da Ciência de Braga, criam a banda sonora Mizar & Alcor para a versão portuguesa do documentário From Earth To The Universe, da Agência Espacial Europeia (ESA). No ano passado, a partir de um convite da editora Omnichord para participar na coletânea T(h)ree, juntaram-se aos Arkaiym, banda do Cazaquistão, para criar o tema “Treeless Prairie”.
No presente ano, os Imploding Stars preparam-se para lançar o segundo trabalho de estúdio. Riverine, título para o novo disco, conta com o apoio do gnration e será apresentado em concerto no ciclo Trabalho da Casa. A banda descreve o disco como uma abordagem ao “princípio da compreensão dos diferentes estágios de desenvolvimento da vida humana, desde o momento em que nascemos até ao momento em que morremos”.
A agenda completa do mês de Junho’18 está disponível em www.musicaemdx.pt/.
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Promotor – Sabotage Club