Jacqui Naylor pode apenas ser descrita de uma forma: suprema versatilidade. Há momentos em que ela aborda o jazz de forma directa, e outros em que ela favorece mais uma abordagem alternativa de folk-rock. Conhecida pela sua voz aveludada, que faz par com a de uma Diana Krall, Jacqui recusa o purismo do jazz e é na mistura de estilos que muita vezes surpreende de forma única.
Num desfilar de canções intemporais bem conhecidas do universo pop-rock, a par dos seus originais, Jacqui Naylor constrói um espectáculo que ficará certamente na memória de todos os presentes. E dia 2 actuará na Casa da Criatividade em S. João da Madeira e dia 3 na Casa das Artes de Arcos de Valdevez.
Nascida e criada em Saratoga, na California, Jacqui Naylor frequentou a San Francisco State University e foi depois de escutar o álbum “Sarah Voughan sings Jeorge Gershwin” que desenvolveu um amor incondicional pelo jazz vocal. Jacqui Naylor tornou-se cantora no final dos anos 90 e gravou o seu primeiro álbum em 1998, disco este que chegou ao mercado pela sua própria editora Ruby Star Records. Com nove álbuns já gravados, e várias entradas na lista Top 10 para o USA Today, Jazziz e The Washington Post, o seu mais recente álbum, “Q & A“, é um disco mais intimista gravado com o instrumentista Art Khu e foi lançado 2016. Com as melhores criticas, presença nas melhores salas e em quase todos os festivais, Jacqui Naylor e o músico Art Khu regressam também a Portugal para dois concertos memoráveis.
“I wanted to blend genre in the interest of storytelling and bring out all of who I am”. A par de Diana Krall a Jacqui Naylor é seguramente uma das vozes mais importantes do chamado Smooth Jazz.
Fotografia (capa) – Jacqui Naylor
