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José Valente, novo disco e concerto em breve

José Valente continua a percorrer um trilho desassossegado, mapeado pela constante descoberta de novas possibilidades musicais para o seu instrumento, a viola d’arco, agora com o novo álbum «Serpente Infinita». O violetista portuense revela assim a segunda etapa de uma inquietação pertinente inaugurada em 2015 com “Os Pássaros estão estragados”, desta feita tendo como ponto de partida o quotidiano enquanto terreno fértil para a apatia e para a banalidade, apresentando-nos uma peça obscura mas enérgica e virtuosa, carregada de nuances musicais cuidadosas, detalhadas e imprevisíveis. «Serpente Infinita» foi gravado a convite do Centro Internacional de Danças e Músicas do Mundo Ibérico – Musibéria, que publica este álbum sob a alçada da sua plataforma editorial, Respirar de Ouvido.

https://www.youtube.com/watch?v=xXdC75672nw&feature=youtu.be

“Foi aí [no Festival Tremor] que um público numeroso pôde assistir à sessão de virtuosismo de José Valente, manipulando umas vezes, tocando no sentido mais clássico noutras, a sua viola d’arco.” – Vitor Belanciano, PÚBLICO

“O certo é que, se as palavras dão contorno e condução à música, a viola assume ‘behaviouristicamente’ o papel da «Serpente Infinita» que se desloca em direcção ao infinito, ziguezagueando pelos três andamentos da peça como se, apesar da separação entre partes e correspondentes faixas do CD, não houvesse início nem fim, cauda ou cabeça. José Valente ora entra resolutamente pelos domínios da música contemporânea, no que esta preserva de mais ‘clássico’ ou ‘erudito’, ora interioriza aspectos de outros idiomas. O músico sediado no Porto está de volta, com um trabalho que só não surpreende porque tudo fazia adivinhar, já em «Os Pássaros Estão Estragados», que era aqui que chegaria.”Rui Eduardo Paes, JAZZ PT

“O seu talento não é medível, desde os temas que pareciam mais clássicos aos acompanhamentos com música contemporânea, José Valente é versatilidade, maleabilidade e atractividade.”Duarte Fortuna, THRESHOLD MAGAZINE

“Virtuoso da viola de arco, como já se percebeu, José Valente transpõe esse instrumento para uma contemporaneidade arrebatadora. Tanto pelo recurso sem preconceito a gadgets actuais (pedais de efeitos, loops, etc.) como pelo percurso que é capaz de fazer em géneros musicais diversos (jazz, worldmusic, contemporânea). Um cruzar de fronteiras que também se encontra nos elogios internacionais; de colegas instrumentistas como Daniel Levin, a Carl Djerassi, escritor.”Eduardo Sardinha, REVISTA UM

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24 Janeiro 2019 | PORTO | Casa da Música

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