EDPCOOLJAZZ Festivais Notícias Reportagens

EDPCoolJazz’19, Kraftwerk são a mais recente confirmação de cartaz de luxo

São seguramente dos nomes mais marcantes de sempre na história da música universal. Referências absolutas de artistas de áreas tão dispares como o funk, eletrónica ou pop, tendo a própria banda se auto-intitulado como “robot pop“, os Kraftwerk atuam a 31 de Julho no festival mais cool do verão. Kraftwerk sobem ao palco do Hipódromo Manuel Possolo, com um formato de espetáculo eletrónico 3D, compondo uma experiência musical e visual única.

A década de 70 marcou o arranque de um projeto musical que não tinha paralelo no mundo das artes, aventurando-se em universos de sintetizadores, caixas de ritmo e canções que até então não eram norma. Do ponto de partida no Conservatório de Dusseldorf (Alemanha), com referências em paralelo de artistas como Can e Tangerine Dream, até às caixas de ritmo caseiras feitas pelo próprio Florian Schneider, um dos membros fundadores do grupo, a par com Ralf Hutter.

A forma distinta como se apresentavam em termos de imagem e a sonoridade única que captou atenção de público e media conseguiram, no decorrer de 1974, chegar aos Estados Unidos da América. Os discos sucederam-se tornando-se absolutamente fundamentais na discografia da música mundial. “Radio-Activity” (1975), “Trans Europe Express” (1977) e “The Man Machine” (1978) fecharam um ciclo antes de um pequeno hiato até 1981 com “Computer World”. O tema-título do disco (“Computer World”) voltou a colocar o grupo na linha da frente do que mais avant garde se fazia e falava no universo das artes. A década de 90 foi mais silenciosa até que surpreendem os fãs já no final de 1999 com um tema novo – “Expo 2000” – juntando também o anuncio de uma tour.

Em 2003 recuperam o clássico “Tour de France”, que precedeu o álbum “Tour de France Soundtracks”. O crescente interesse de um novo público juntamente com o vigor intemporal da marca Kraftwerk configuraram um revigorante reconhecimento internacional que os levaria até ações como tocar discos clássicos como “Autobahn” e “Tour de Force” em locais como New York Museum Modern Art e Tate Modern (Londres). A marca distinta da sua arte leva o grupo a editar em 3D as atuações ao vivo entre 2012 e 2016 num registo intitulado “3-D The Catalogue”. A 31 de Julho é certamente mais do que uma versão 3D que vamos assistir no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. É a história icónica da música contemporânea no festival mais cool do Verão.

Jessica Cornish (aka Jessie J) nasceu na zona Este de Londres mas cedo se destacou precisamente no lado oposto da cidade (Oeste) num musical de Andrew Lloyd Webber (“Whistle Down the Wind“). Aos 18 anos assina contrato publishing com Sony mas foi com a concorrente – Universal – que editou o primeiro álbum (“Who You Are“, 2011). Para o debut rodeou-se de reputados escritores de canções como Dr. Luke (colaborador de Katy Perry, Kelly Clarkson, entre outros) e Labirinth (produtor de R&B), entre outros. “Do it like a Dude” (originalmente escrito para Rihanna) captou a atenção do público e rapidamente chegaram os prémios e o reconhecimento dos media.

Seguiram-se as digressões por todo o mundo, bem como ter sido convidada para júri do programa televisivo “The Voice” (versão do Reino Unido), e mesmo chegando a fazer parte do elenco de estrelas, que incluiu Tom Jones e will.i.am, para celebrar o Diamond Jubilee da Rainha Elizabeth II. Jessie J foi conquistando um caminho muito próprio desde os seminais singles como “Domino” e “Price Tag” (2011) – o vídeo da música conta atualmente com mais de 600 milhões de views no youtube.

Do Reino Unido para a Austrália, a saga do The Voice continuou, as colaborações sucederam-se (Pharrell Williams, Diplo, entre outros), a participação em bandas sonoras foi um sucesso – quer para “50 sombras de Grey” com a versão de “I Got You (I Feel Good) (James Brown), quer para a “Escolha Perfeita 2” com o tema “Flashlight“, até chegar ao mega sucesso com “Bang Bang” lançado em parceria com Ariana Grande e Nicki Minaj, absolutas estrelas de calibre mundial.

As pistas para o futuro são dadas com músicas como “Queen“, com vídeo lançado em Maio de 2018, elevando ainda mais a fasquia de uma voz e personalidade absolutamente únicas. A noite de 10 de Julho tem todas as condições para se tornar lendária. Uma estrela mundial, um espaço emblemático e um festival impar. Obrigatório!

Em 2002, a música “The Seed” (colaboração com Cody Chesnutt) transportou a banda para uma dimensão de maior reconhecimento, nunca perdendo a áurea de banda de culto, que o mundo vem reconhecendo na ultima década como sendo artistas absolutamente incontornáveis nos dias de hoje. O reconhecimento chega de todas as áreas artísticas. Da colaboração com Elvis Costello no álbum “Wise up Ghost“, passando por ligações a John Legend e prémios ganhos em parceria com Erykah Badu, os The Roots apresentam-se na atualidade como um dos coletivos mais importantes e reconhecidos na música atual.

O caminho foi iniciado na Philadelphia High School for Creative Performing Arts onde o rapper Black Thought (Tariq Trotter) e o baterista ?uestlove (Ahmir Khalib Thompson) se conheceram e cedo se destacaram por performances que se tornaram lendárias. O caminho levou-os a clubs nos Estados Unidos da America e mesmo até abordagens à Velha Europa. Em Janeiro de 1995 avançam com “Do You Want More?!!!??!!“, o primeiro álbum gravado para uma editora major. A diferença aconteceu logo nesse momento: ao invés dos inúmeros samples utilizados em álbuns de hip-hop, o álbum foi gravado sem recurso a qualquer tipo de material pré-gravado ou existente.

A diferenciação do grupo foi sendo tão notória que rapidamente chegaram os Grammys, nomeações para diversos prémios, e tornaram-se destaque em festivais de renome por todo o mundo como o norte-americano Lollapalooza ou o mítico Montreaux Jazz Festival(Suiça). Atualmente são muito mais do que um fenómeno do universo da música urbana, e do hip-hop em particular, os The Roots concentram em si a coolness da atualidade. Por todas as razões, que vão da qualidade musical impar, até à vibe ao vivo, é fácil perceber quão único e raro é o momento de os poder ver na Europa, o dia 9 de Julho. É um compromisso obrigatório nas agendas dos apaixonados por música autêntica! Give it up for The Roots!

Os Snarky Puppy, um grupo de jazz modernista, que combina um profundo conhecimento e respeito pela tradição musical com a inovação conceptual, atuam na próxima edição do EDPCOOLJAZZVencedores de quatro Grammys, os Snarky Puppy percorreram um caminho de dez anos e tornaram-se uma referência para o mundo do jazz. O grupo foi vencedor dos Grammy Melhor Performance R&B em 2014, JazzTimes Readers Poll para Melhor Banda em 2015 e Melhor Álbum Instrumental Contemporâneo em 2016 e 2017. O grupo é conhecido pelos apaixonados de jazz como a perfeita combinação entre a música instrumental, funk, freejazz e R&B da atualidade mundial. Começando no primeiro álbum “The Only Constance” 2006 e chegando até ao mais recente trabalho “Culcha Vulcha” 2016, os fãs continuam a ser fiéis a temas como “Lingus”“What about me?”“Tavora” ou “Binky”.

Jacob Collier é outra estreia do EDPCOOLJAZZCollier captou a atenção de Quincy Jones através de covers que foi publicando no Youtube de clássicos como “Isn’t She Lovely” ou “Pure Imagination”, de Stevie Wonder. O jovem artista é compositor, produtor, toca vários instrumentos como guitarra, bateria, baixo, ukulelé, e dono de uma voz profunda que toca o público. Entre várias colaborações, Jacob Collier já colaborou com Dr. Dre e com os também confirmados Snarky Puppy, para o álbum “Family Dinner – Volume 2”. Com apenas dois álbuns, “In My Room” (2016) e Djesse (2018), Collier já ganhou dois Grammys na categoria de Melhor Arranjo, Instrumental ou Acapela e Vocal.

Tom Jones é uma lenda vida. Com cerca de 50 anos de carreira, o artista continua a mostrar como consegue evoluir com os tempos, fazendo uma adaptação sonora dos seus temas e mostrando música após música, como a sua voz continua a ser uma referência para a indústria musical. Um senhor da música mundial, Sir Thomas John Woodward (nome próprio de Tom Jones, distinguido pela Rainha Elizabeth II em 2006) faz um trajeto de seis décadas que o coloca como uma das personalidades mais significativas da história contemporânea da pop universal.

O cantor gaulês nunca abrandou ao longo destes anos e desde presenças recentes como júri no The Voice UK, à consideração brilhante do New York Times sobre as qualidades únicas que viajam da rouca e quente soulful até ao tradicional crooner da pop, ou mesmo o facto de ser eleito como o cantor mais sexy do mundo (Glam Mag). Com 77 anos (78 em 2019), Tom Jones continua a atuar pelo mundo, apostando em performances únicas que criam uma ligação exclusiva com o público de várias idades. Jones é um artista que tem conquistado gerações desde o primeiro trabalho editado. Tom Jones lançou nos últimos anos vários álbuns “Praise & Blame” e e “Spirit In The Room“, com músicas escritas por Richard Thompson, Leonard Cohen, Paul Simon and Paul McCartney. O artista fez algumas colaborações com artistas como Robbie Williams, na música “On My Own”, e também com Jack White, nas músicas “Evil” e “Jezebel”. Jones tem a capacidade de reinvenção ao longo das décadas de sucesso com colaborações com os mais diversos artistas e áreas musicais, do gospel, à pop, até ao country, até mesmo à televisão e cinema, inspirando assim inúmeros artistas.

Um mito que sobe ao palco do Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, a 25 de Julho de 2019. A história a acontecer no EDPCOOLJAZZ

São 10 milhões de discos vendidos em todo mundo que se juntam a muitos prémios e distinções (Grammy, Globo de Ouro, Man of the Year (GQ), Brit Awards), e até já distinguido pelo seu brilhantismo aos microfones da BBC Radio 2, num programa que aliás deu a conhecer até então desconhecidos Gregory Porter e Laura Mvula. Cullum é o artista que apaixona o público espetáculo após espetáculo, criando assim uma legião de fãs por todo o mundo. São as histórias que vai colecionando como um íman de sucesso, como o caso de uma tour pelo Reino Unido em que na primeira parte atuava a desconhecida Amy Winehouse. Jamie Cullum tem a estrela da sorte consigo e mesmo com o passar tempo, os fãs não conseguem esquecer clássicos como Don’t Stop The Music e Mind Trick.

O sucesso começou cedo em viagens longas entre apresentações em cidades tão distintas como São Paulo (Brasil) e Seul (Coreia do Sul), assim como concertos memoráveis em eventos como FuiRock (Japão) e Glastonbury (Reino Unido), ou da forma brilhante como chegou ao cinema com a presença no filme de Clint Eastwood (“Gran Torino”). Jamie Cullum é um artista que conquista públicos através da sua energia em palco e das suas músicas que contagiam a plateia. A relação com o EDPCOOLJAZZ vem de longe e são épicas as atuações no festival, mantendo uma relação de confiança e admiração mútua entre artista e público do EDPCOOLJAZZ. A 20 de Julho está marcado encontro no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. Memorável é tudo o que podemos esperar.

Diana Krall marca um estilo musical. Com 15 álbuns lançados, a artista transporta na sua performance toda a coolness jazzy que estabeleceu um padrão musical nos últimos anos. A história construída com o EDPCOOLJAZZ é de sucesso e, para a edição de 2019, são os clássicos da carreira como “The Look of Love“, “Night and Day“, “Let’s Fall in Love“, “Just the way you are“, entre muitos outros, que constam num alinhamento irrepreensível.

Com uma carreira que começou logo com um fulgor único, tendo em 1996 como o ano de edição do icónico “All of You“, num álbum que revisitou Nat King Cole, até aos presentes dias, tornando a sua música intemporal e obrigatória, quase como um género musical. A relação com Portugal é extraordinariamente feliz e os momentos previstos para a 16ª edição do EDPCOOLJAZZ anteveem o fortalecimento entre o devoto público português e a rainha jazzy ao subir a palco do festival mais ecofriendly do país.

Pontos de Venda: Site EDPCOOLJAZZ, FNAC, Worten, El Corte Inglés, Turismo de Lisboa, ABEP, The Phone House, Altice Arena, Rede PAGAQUI e ACP e Facebook edpcooljazz.FESTICKET

Informações e Reservas: Blueticket Call Center 1820 (24h)

Sobre o EDPCOOLJAZZ

EDPCOOLJAZZ é um evento musical de referência que junta música, natureza e património. A primeira edição aconteceu em 2004 tendo como ponto de partida a oferta de um evento cultural e turístico que marcasse a diferença. A consistência do gosto eclético em conjunto com a vertente “cool” proporcionada pela áurea do evento constituem marcas de registo que a Live Experiences colocou desde o primeiro ano do festival. O Parque Marechal Carmona e o Hipódromo Manuel Possolo serão novamente os palcos desta edição.

O Hipódromo, inserido no Parque Marechal Carmona e ao lado do Cascais Museum District (Museu Paula Rego, Centro Cultural de Cascais), torna-se assim um espaço idílico, com uma forte ligação à cultura, à natureza e ao património histórico – cenário que joga perfeitamente com o ADN do festival.

+info em www.edpcooljazz.com

Promotor – Live Experiences