Rui Carvalho, provavelmente dos melhores guitarristas portugueses da actualidade, abriu o concerto dos seus eternos amigos. Filho da Mãe é colossal! Cada tema é uma projeção minuciosa de viagens ocultas e intensas. Como convidado especial, abriu o concerto dos ex-companheiros de palco. Seguindo um caminho diferente, reinventou a guitarra clássica tornando cada tema numa viagem translúcida, intensamente profunda extravasando os ritmos orgânicos das cordas. Um universo sonoro único onde mergulha inteiro na guitarra, e envolve o público no veludo quente dos acordes. Tempestades reflectidas nos samplers, que com ligeireza de mestres introduz nas músicas. Dedos dotados de pura magia rítmica, que percorrem a guitarra com uma facilidade estonteante. Partilhou o prazer que teve a tocar, naquele momento que era especial para Besta. E nós agradecemos a dedicação e a intensidade dos seus concertos.
Já está disponível o novo álbum da banda mais ruidosa do país. “Eterno Rancor” mais um longa duração da Besta, banda black metal e grindcore de Lisboa que desde a sua formação em 2011 já percorreu a Europa e a América do Sul (são muito apreciados no Brasil), com bandas internacionais como Napalm Death ou Cryptopsy.
O quarteto sedeado em Lisboa, é a prova viva de que a música tem um espectro audível imensurável. Com um reconhecido sucesso nos meios musicais onde se move, Lafayette (bateria), Gaza (baixo), Rick Chain (guitarra) e Paulo Rui (voz) estiveram no Sabotage Club no sábado passado para apresentarem o seu novo trabalho e, acima de tudo, para fazerem a festa com o seu legado de fãs que, a rigor, usava o seu merchandising bastante procurado.
O palco do Sabotage é pequeno, mas não foi motivo para inibir Paulo Rui de se expandir e rapidamente dominar a meia-lua circundante do público. Uma noite com espasmos de adrenalina e uma forte ressonância nos tímpanos.