A pouco menos de duas semanas do inicio do NOS Alive’19, a organização do festival continua a divulgar novas confirmações para o cartaz onde Grace Jones é um dos maiores destaques, sendo a estreia da artista em Portugal, dia 12 de julho. O Palco Sagres é o local adequado para receber uma das artistas mais inesquecíveis de sempre, no mesmo dia dos artistas já anunciados: Johnny Marr, Cut Copy, RY X, Tash Sultana e Pip Bloom.
Nascida e criada na Jamaica, Grace desenvolveu a sua carreira de sucesso como modelo em Nova Iorque antes de se tornar uma figura icónica na música.
1977, ano do seu primeiro contrato, resultou numa série de sucessos de dance-club incluindo “I Need A Man” e a sua aclamada reinvenção do clássico “La Vie En Rose”, de Edith Piaf. Após o sucesso dos três primeiros álbuns, Portfolio (1977), Fame (1978) e Muse (1979), estabeleceram Grace como uma grande artista e uma referência na cena internacional dos clubes nocturnos, como o lendário Studio 54, onde a sua presença era frequente.
No final dos anos 70, Jones adaptou um estilo diferente com o emergente género de música New Wave e lançou os aclamados discos “Warm Leatherette”(1980) e “Nightclubbing” (1981). Paralelamente à mudança musical, a artista assumiu um visual andrógino e exótico tornando-se assim uma diva e musa de Andy Warhol. Além das suas múltiplas facetas artísticas, Grace é igualmente conhecida pelos seus papéis cinematográficos destacando-se pela sua personagem num dos filmes de James Bond “A View to a Kill” em 1985.
O duo francês The Blaze apresenta no último dia do festival, o álbum de estreia “Dancehall” e traz o melhor da música electrónica a este palco, juntando-se aos nomes já confirmados: Thom Yorke, Idles, Gavin James, Marina e Rolling Blackouts Coastal Fever.
The Blaze são Guillaume e Jonathan Alric, dois primos, ambos produtores musicais e directores de cinema, chamaram a atenção com a habilidade de cruzar a música electrónica com brilhantes criações cinematográficas nos seus vídeos. A sua história começou com o single inaugural “Virile” lançado em 2016. Mantendo o impulso acesso, no ano seguinte o EP de estreia “Territory” é mais uma produção surpreendente.
The Blaze dispensam apresentações e prometem um espectáculo incrível dia 13 de julho no Palco Sagres.
O primeiro dia anunciado do Coreto Arruada do NOS Alive’19 conta com uma mescla de géneros musicais e respectivos projetos que estão a destacar-se na música contemporânea portuguesa.
O jazz marca presença no primeiro dia do Palco Coreto. O saxofonista Ricardo Toscano apresenta-se nopalco do NOS Alive num dia que também o rock, indie e espiritual pop, marcam presença num alinhamento diverso. Solar Corona, Sunflowers, Varwell e Jasmin são os restantes confirmados.
O Palco Coreto tem vindo a destacar-se ao longo dos anos como sendo um palco onde os artistas emergentes acabam por se distinguir com apresentações feitas ao vasto público do festival. Os resultados sucedem-se ano após ano com vários nomes a singrar no panorama da música atual portuguesa.
O showcase supresa preparado para o segundo dia do Palco Coreto Arruada do NOS Alive 2019 constitui um dos pontos altos da programação do dia 12 de Julho. Os géneros musicais da programação são bastante amplos e a qualidade nacional volta a mostrar cartas.
Hip-hop no feminino, a sensibilidade das canções indie, a delicadeza na língua portuguesa e a electrónica desconcertante constituem motivos de sobra para várias visitas ao Palco Coreto durante o dia 12 de Julho. A tudo isto junta-se um showcase surpresa preparado para a tarde do mesmo dia. Sreya, Chong Kwong, Marinho e Bia Maria são as confirmações.
Registos musicais distintos, marca feminina, fortes personalidades artísticas e um futuro promissor em cada um dos projectos que sobem ao Palco Coreto no segundo dia do festival.
A palavra é um ponto de partida para toda a carreira artística de Cristina Branco, agora confirmada para o Palco EDP Café no dia 12 de Julho. Desde os primeiros passos a escutar os textos que Amália cantava, a formação em jornalismo, até às primeiras aventuras nouniverso discográfico. As ultimas viagens no mundo da música com os discos “Menina” e “Branco” colocaram os criativos de uma nova geração lusa no canto de Cristina Branco. Os álbuns arrecadaram distinções como “Melhor Disco” para a Sociedade Portuguesa de Autores, nomeação para “Melhor Interprete Individual” (Globos de Ouro) e para “Melhor Album Fado” (Prémios Play 2019) e assumem-se como uma espécie de um «novo normal» na música de Cristina Branco.
O arrojo na escolha de compositores e letristas inesperados, assim como uma visão estética que traçou um caminho muito próprio em termos de imagem, fazem de Cristina Branco uma das mais importantes personalidades da música portuguesa dos últimos tempos. Os espectáculos por toda a Europa multiplicam-se e indicam que a designação de «fado-jazz» vem fazendo cada vez mais sentido.
O fado é um ponto firme na partida de Cristina Branco para a descoberta de outras paragens musicais. No palco do EDP Fado Cafe, a artista apresenta-se com o seu trio de sempre em roupagens novas e sedutoras de um repertório rico. Surpresa e novidade são uma constante na história recente de Cristina Branco.
O Palco EDP Fado Cafe, o sétimo palco do NOS Alive, nasceu na 10.ª edição, na Rua EDP, uma zona renovada do recinto com cenografia tradicional portuguesa. Este mais recente palco tem dado provas de ser um verdadeiro sucesso, fortemente aplaudido pelo público e imprensa nacional e internacional. A requalificação desta rua com 150 metros de comprimento, eminentemente inspirada na traça pombalina, volta a albergar vários elementos da cultura portuguesa, entre eles a recriação do Museu da Eletricidade e do MAAT, dois verdadeiros ícones da cidade de Lisboa. Nesta zona vive o Palco EDP Fado Cafe, dois espaços centrais de ativação da EDP, e ainda várias zonas comerciais. O projeto é da autoria do arquiteto Rui Francisco e a produção está a cargo da EPC (Empresa Portuguesa de Cenários).
Artistas confirmados: Andrew Lawrence, Ana Garcia Martins, Bob Moses (Club Set), Bon Iver, Camané, Carlos Coutinho Vilhena, Catarina Matos, Carlos Vidal, Cristina Branco, Cut Copy, Curadoria Bridgetown (Carla Prata, Dillaz, DJ Dadda, Nubai Soundsystem, Plutonio, Saint Jhn, Trace Nova e Lé Vie), Diogo Faro, Eduardo Madeira & Manuel Marques, Emicida, Ena Pá 2000, Fernando Rocha, Francisco Salvação Barreto, Gavin James, George FitzGerald, Grace Jones, Greta Van Fleet, Golden Features, Gossip, Guardanapo, HONNE, Hot Chip, Hugo Sousa, IDLES, Izal, Jasmim, Joana Ramos, Jel, Johnny Marr, Jorja Smith, Kojey Radical, Linda Martini, Loyle Carner, Maribou State, Márcia, MARINA, Miguel 7 Estacas, Mogwai, Nilton, Nova Materia, Ornatos Violeta, Perry Farrell’s Kind Heaven Orchestra, Pip Blom, Primal Scream, Ricardo Cardoso, Ricardo Toscano, Robyn, Roda Bota Fora, Rolling Blackouts Coastal Fever, Ry X, Samm Henshaw, Sharon Van Etten, Solar Corona, Stereossauro, Sunflowers, Tash Sultana, The Chemical Brothers, The Cure, The Smashing Pumpkins, The Gift, Thom Yorke, Tiago Nacarato, Tom Walker, Tourist, Trikk, Vampire Weekend, Vaarwell, Vetusta Morla, Weezer e Xavier Rudd.
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