O NOS Primavera Sound 2021 celebra-se de 10 a 12 de Junho, do próximo ano, no Parque da Cidade, no Porto, com o melhor cartaz da sua história encabeçado pelo ícone mundial do hip-hop, Tyler, The Creator, Tame Impala, que atuam pela primeira vez no festival com o seu pop psicadélico de massas, pelos Gorillaz de Damon Albarn, pela majestosa sedução de FKA twigs, pela sensação pop do momento Doja Cat, por Pavement com a sua cada vez mais esperada nova reunião, Bad Bunny como embaixador mundial da música latina, Beck na sua condição de lenda viva da música e King Krule como nova referência de uma geração a emergir das sombras.
Estes são apenas os nomes mais visíveis de um cartaz que, na sua maioria, replica o que deveria ter sido celebrado este ano, e que reúne 63 artistas de 21 nacionalidades, com o inimitável selo do Primavera Sound e com a aposta decidida em conjugar a tradição com o risco, os grandes nomes com os artistas de amanhã, os sons contemporâneos com os que explicam as últimas três décadas da música. Reconhecido unanimemente pelo público como um dos festivais mais especiais do mundo, graças à envolvente que o acolhe, e apoiado agora por um elenco de nomes de autêntico sonho, não restam dúvidas de que a contagem decrescente para a melhor edição do NOS Primavera Sound começa agora.
Um cartaz do Primavera Sound captura sempre o tempo em que foi idealizado, mas, à medida que a história do festival se vai ampliando, mais artistas e bandas se vão somando a esta família. Com o festival de Barcelona a visar a sua vigésima edição e o do Porto a aproximar-se de cumprir a sua primeira década, o NOS Primavera Sound não se explica sem a figura de Kim Gordon, que apresentará o seu primeiro álbum a solo em nome próprio. Também os sempre jovens Dinosaur Jr, os campeões do post-hardcore Jawbox e, claro, Shellac a quem nenhuma pandemia impedirá de cumprir o seu encontro anual no Porto. De igual forma, haverá espaço para novas lendas recém formadas, como a dos renascidos Chromatics (cujo líder, Johnny Jewel, se desdobrará também com o seu projecto Desire), Cigarettes After Sex na sua constante câmara lenta sonhadora, DIIV e a sua eterna busca pelo ruído perfeito, Jehnny Beth com a primeira encarnação a solo à margem de Savages ou os riffs tântricos dos OM de Al Cisneros de Sleep. Seguem-se novas gerações de artistas que já soam a clássicos, como os nómadas do groove Khruangbin, as historietas nostálgicas de Helado Negro, e, claro, a frescura dos australianos Rolling Blackouts Coastal Fever.
UM CARTAZ PARA 2020… E 2021
Há muito que dizer sobre um cartaz que, apesar de ter sido transferido para o ano seguinte pelas causas já conhecidas, continua a explicar perfeitamente o momento atual. Tal é a força de um elenco de artistas a quem, sem dúvida, estes meses extra só vão ajudar a aumentar a exposição e o alcance. É o caso real da música jamaicana Koffee, de Georgia e a sua dança infinita com assinatura britânica, da nova diva urbana latina Paloma Mami, do interminável arquipélago pop de Penelope Isles ou dos arranhões incontroláveis de black midi.
Ávido de hip hop? Atentos às novas estrelas como o escorregadio Earl Sweatshirt ou a poderosíssima Little Simz, o poder revolucionário de Jamila Woods ou o triunvirato da música urbana espanhola formado por C. Tangana, Bad Gyal e Yung Beef, cada um com o seu próprio papel na cena musical e que chegam a Portugal na condição de estrelas. Do país vizinho chega também a esperançosa nova voz do flamenco María José Llergo e a loucura psicadélica de Derby Motoreta’s Burrito Kachimba, directos de Sevilha para o mundo.
À procura de Pop? O bom de apostar sempre no pop futurista é que ele não se esgota numa data. Artistas como a força da natureza pop Caroline Polachek apresentando o fantástico Pang, o dúo incendiário norte-americano 100gecs, a britânico-japonesa Rina Sawayama às portas da sua grande estreia, o incansável experimentalista Mura Masa ou o pop queer e solto da drag queen brasileira Pabllo Vittar encarregam-se de deixar claro que o pop volta a estar presente para nos salvar, talvez agora mais do que nunca.
UM CARTAZ COM PESO LOCAL
Não importa quando. Com mais ou menos sotaque, o Parque da Cidade continuará a falar português: desde artistas como Arnaldo Antunes, que chega do outro lado do Atlântico para nos apaixonar com um cancioneiro que representa a história viva do Brasil, até às novas espécies exóticas e autóctones como o fenómeno da internet Chico da Tina ou o romantismo criativo de David Bruno; da inclinação para a intimidade de Montanhas Azuis à dança desenfrada de Throes + The Shine, ou até às sonoridades electrónicas de Holy Nothing. O NOS Primavera Sound demonstra, uma vez mais, que a música nacional está na melhor forma possível.
VOLTAREMOS A DANÇAR JUNTOS
Não é difícil imaginar como terá aumentado a vontade de dançarmos todos juntos quando se abrirem de novo as portas do Parque da Cidade, dois anos depois da última vez. Para isso voltaremos a entrar no universo paralelo do Primavera Bits, repleto de beats, luzes cintilantes e ritmos celestiais. Em 2021 a zona electrónica do NOS Primavera Sound continuará capitaneada por Avalon Emerson, pela encarnação como Special Request de Paul Woolford e pelo techno espumoso de Aurora Halal, mas também nos permitirá perder no imprevisível back to back que oferecem Octo Octa e Eris Drew, no conhecimento infinito de DJ Marcelle / Another Nice Mess, nos sets sem descanso de Sherelle e nos heróis locais DJ Firmeza, MVRIA e Arrogance Arrogance.
Como novidade destacada, no NOS Primavera Sound não se dançará apenas electrónica. A aposta nos sons urbanos e latinos ficará completa com as sessões do pioneiro do reggaeton DJ Playero e pela união nunca vista até à data entre Florentino, Kelman Duran e DJ Python, baptizados para a ocasião como Sangre Nueva. Sim, no Porto também vai haver perreo.
INFORMAÇÃO SOBRE A VENDA E TROCA DE BILHETES
Todos os bilhetes adquiridos para o NOS Primavera Sound 2020 são válidos para a edição de 2021. Para isso, é obrigatório efectuar a troca do bilhete do NOS Primavera Sound 2020 por um bilhete válido para a edição de 2021. Esta troca deverá ser feita no ponto de venda onde foi adquirido, a partir do dia da abertura da venda para 2021 e até ao dia 31 de Dezembro de 2020, não tendo qualquer custo associado.
A partir de quinta-feira, 18 de Junho, às 12:00, ficam disponíveis os passes gerais para o NOS Primavera Sound 2021, pelo preço de 120,00€*, na DICE e nos pontos de venda habituais (FNAC, CTT, El Corte Inglés e Lojas NOS) e os passes gerais VIP, pelo preço de 200,00€, em exclusivo na DICE e em número muito limitado, que incluem um welcome pack, descontos no consumo dentro da zona VIP e acesso às áreas com vista privilegiada.
Simultaneamente, será possível efetuar a troca dos passes gerais NOS Primavera Sound 2020 para o NOS Primavera Sound 2021. Todas as informações sobre este processo estão disponíveis no nosso site.
Os bilhetes diários podem ser adquiridos a partir de quinta-feira, 25 de Junho, às 12:00, pelo preço de 60,00€*, na DICE e nos pontos de venda habituais (FNAC, CTT, El Corte Inglés e Lojas NOS). A partir desta data vai ser também possível efetuar a troca do bilhete diário NOS Primavera Sound 2020 para o NOS Primavera Sound 2021.
*Custos de operação não incluídos
Cartaz completo em https://www.nosprimaverasound.