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Cavalheiro lança novo vídeo com a versão de “Et si tu n’existais pas”

Nesta quarentena, Cavalheiro dedicou-se a gravar algumas versões de clássicos que o influenciaram. O que começou sem grandes pretensões, de maneira caseira e à distância, foi ganhando forma e desaguou na inspiradíssima “Et si tu n’existais pas” de Joe Dassin, que é agora editada enquanto single. Um tema gravado e produzido por Vitor Hugo Barros, nos estúdios Baco Fonografias.

O resultado foi tão prazeroso que o motivou também a fazer um videoclip para ilustrar a sua interpretação desta belle chanson. O mesmo já está disponível no YouTube do artista bracarense e contou com a realização de João Freitas (MezzoLab). Referir, ainda, que a música estreou na plataforma Tidal, onde esteve uma semana em exclusivo.

Entretanto, terminado o período de confinamento, Cavalheiro retomará as gravações em estúdio do seu novo disco de originais, o sucessor de “Falsa Fé”, editado em 2018.

O Cavalheiro é Tiago Ferreira. Nascido no Porto, criado em Santo Tirso e exilado em Braga. Edita o seu primeiro EP homónimo em 2009, ano em que também se estreia ao vivo. Desde então tem editado trabalhos com regularidade: “Primeiro” (LP, 2010), “Farsas” (EP, 2011), “Ritmo Cruzeiro” (EP, 2012), “Trégua” (EP, 2013), “Mar Morto” (LP, 2015), “Falsa Fé” (LP, 2018) e por último “Ninguém Me Avisou” (2019), single com a participação de Xana, vocalista dos Rádio Macau. A música de Cavalheiro assenta num conceito de canção convencional, procurando através do seu caráter identitário contar pequenas narrativas sobre episódios mais ou menos banais da vida quotidiana. Mais do que uma música celebratória, ou depressiva, é um registo filtrado de emoções e de sentimentos pousados em cima de uma instrumentação cuidada.
Ao vivo, Cavalheiro tem-se apresentado em variadíssimos formatos, contando com a colaboração de diferentes instrumentistas, em inúmeros palcos, dos mais modestos aos mais proeminentes, em Portugal e em Espanha. Aquilo que procura é, acima de tudo, a intimidade, num espetáculo em que o silêncio é quase tão importante como a melodia.