“Skeleton” é o tema de avanço para o novo disco de originais de Paraguaii, “Propeller”. “Skeleton” é acompanhado de um lado B, “Phisique”, que serve de aperitivo para o quinto trabalho do grupo a ser editado em Março de 2021.
“Skeleton” fala-nos sobre a dança como a cura para todos os males, a luz que nos revela a nós mesmos e que nos tira da sombra. A pista de dança é o lugar onde somos todos iguais na nossa natureza humana e onde nos ligamos uns aos outros, como que por milagre. Vislumbramos rostos, revelamos a verdade de cada um, espelhada nas luzes que caem sobre nós. É este o convite que “Skeleton” nos faz: que nos dispamos dos preconceitos, das mentiras, dos nossos alter-egos e que nos vejamos como realmente somos, iguais aos outros, numa dança sincronizada ao som da música.
“Skeleton” mostra-nos ainda a estética eletrónica aprimorada que Paraguaii cria e explora num jogo de sintetizadores e caixas de ritmos ligados ao experimentalismo que nos leva ao éter das coisas, àquilo que não nos é apenas visível aos olhos mas que viaja no eterno mundo das ideias. A toada dançante que nos confronta do primeiro ao último minuto mostra bem ao que vamos e do que se poderá esperar deste novo disco.
Basta de cinzento e de cores escuras. É altura de uma nova estética, dum novo pensamento. É altura de abraçamos o clubbing. Dançamos?
Os Paraguaii são Giliano Boucinha, Zé Pedro Caldas e Rolando Ferreira. Vindos da cidade berço, Guimarães, estrearam-se com um EP homónimo, em 2015, e editaram 3 álbuns, desde então: “Scope” (Elephante Musik, 2016), “Dream About The Things You Never Do” (Blitz Records/Sony BMG, 2017) e “Kopernikus” (Elephante Musik, 2019). Neste momento, encontram-se a finalizar a gravação das músicas que vão fazer parte do próximo disco, onde a electrónica prevalece no seu experimentalismo entre sintetizadores e beats, com o objectivo último de alcançar uma linguagem rompida entre espaço e tempo.