Ato isolado surge como uma catarse, retratando o estado da cultura nacional, e o ano atípico que vivemos. Se a felicidade chega no “pós-laboral” e se muitas vezes FOQUE a procrastina,talvez seja altura de “bater o pé” e dizer em voz alta que está “farto” de ser “precário”. Se “não tenho tempo nem dinheiro” e se “a vida não é uma festa”, o que sobra?
Como a mais melancólica tarde de Inverno, há sempre espaço para um raio de sol. Apesar de sair de uma frieza e vazio interior, não tem como objetivo gelar ou esvaziar quem o escuta. Há um grande sentimento empático que percorre todas as faixas.
FOQUE pretende não só cumprir moldes musicais mas vergá-los ao máximo e subjugá-los às suas vontades.
Ato Isolado é biográfico, visceral, intimista e explosivo, e ao mesmo tempo é relacionável e humano, e identificamo-nos com ele, da primeira à última faixa.
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