A saga de Lázaro (Pedro Geraldes) continua. Um tema novo, saído das entranhas do rock para desconfinar as guitarras e acender a faísca do futuro. Sedentos de horizonte, arfamos por liberdade. Lázaro vem falar sobre isso. Rock e Cesariny para expressar uma vontade:
“É preciso correr
É preciso ligar
É preciso sorrir
É preciso suor
É preciso ser livre
É preciso ser fácil
É preciso a roda
O fogo de artifício.”
Nas vozes de gente de casa (porque este tem sido tempo de domesticidade e família), entrelaçam-se interpretações de um mesmo desejo. Tiago Barbosa, Ana Matos, Gonçalo Abreu e o próprio Pedro Geraldes, juntam-se ao noise para uma clara declaração de intenções: já não nos chega a liberdade, queremos a festa e com fogo de artifício!
O Artwork ficou a cargo do pequeno Romeu Geraldes.
Nascido em Lisboa em ’81, cresceu na linha de Sintra, dividindo o tempo entre a escola, o skate e as bandas de garagem. Na cena punk construiu o seu grupo de amigos e, inspirado pelos discos do primo mais velho, fez da guitarra a sua primeira namorada. Estudou jazz, tirou o mestrado em design de som e viveu em Barcelona. Mais recentemente, divide o seu tempo entre a sua banda – Linda Martini, na composição de música a solo, como Lázaro, em concertos com os projetos Mão Verde ou Água & Sal, a meias com Capicua, e a tocar guitarra/lapsteel ao vivo com a fadista Carminho.
Fotografia – Gonçalo Pires de Abreu
