“20.000 Éguas Submarinas” é o título do disco que será editado a 11 de junho com o selo Turbina e expõe Rui Reininho ao cume da sua essência.
Rui Reininho tem tanto de próprio como de não comum, seja entre os vivos, como entre as lembranças dos mortos que nos marcaram. Depois do famigerado “Companhia das Índias” (2008), o músico assume um percurso mais experimental com “20.000 Éguas Submarinas”, o novo disco que chega em breve às nossas mãos sedentas. “Animais Errantes” foi a primeira paragem desta viagem que Rui Reininho nos convida a fazer com esta obra.
Produzido por Paulo Borges, juntos congeminaram uma viagem que durante dois anos os levou pelos confins dos mares já dantes navegados, a passo, trote, galope, mariposa e voo, como escape de corais profundos, mas não tão fundos quanto o exercício de libertação que em breve será revelado.
“Ao vir à superfície, encontrei o Paulo Borges contido em anos de interpretações alheias e perguntei-lhe, como numa ilha solitária, o que queria criar; saiu-nos um arquipélago provavelmente um dos Açores que já nos sobrevoava com os sons marítimos, o fracasso das ondas nos rochedos e o marulhar crustáceo dos músculos dos ‘Animais Errantes’, que respeitamos.” Rui Reininho
Este percurso de dois anos que culmina no disco “20.000 Éguas Submarinas“, ficou registado em documentário (“making of”) realizado por Bernardo Esteves, Ricardo Pesqueira e Rui Garcia da Costa e produzido pela Moonwalk Productions. Hoje apresentamos o teaser deste documentário que serve também de carta de apresentação do disco:
Para além de Rui Reininho (vozes, gongos, taças e percussões) e Paulo Borges (piano, sintetizadores, programações e guitarras), “20.000 Éguas Submarinas” conta com a luxuosa participação de Alexandre Soares (Três Tristes Tigres, Osso Vaidoso), Pedro Jóia, Tiago Maia, Eduardo Lála, Ruca Rebordão, Moisés Fernandes, Daniel Salomé e Jacomina Kistemaker, grande referência para o disco.
Gravado entre 2018 e 2020 na LastStep Studio (Almada) por Filipe Trigo, Renato Grilo e Paulo Borges, “20.000 Éguas Submarinas” foi misturado por Francisco Grilo, com assistência de Filipe Trigo, e masterizado por Miguel Pinheiro Marques (ARDA Recorders), garantindoportentosas ondas sonoras, que se apresentam vestidas por uma capa concebida pela EVOLI, a partir de uma pintura de Jorge Curval chamadaSub Ma Iris.
Fotografia – Afonso Sereno