Tudo se passa na fronteira desvanecida entre o exterior e o interior.
Os bichos da seda, na varanda, devoram inexoravelmente as folhas de amoreira, e quando a voz entra, Rui Gaio surge a ensaiar poses para um vídeo que ainda não o era, para uma música que ainda não o era. À quadragésima peça audiovisual apercebemo-nos de que o tempo da música e o tempo das imagens se cristalizam no exacto momento em que o everyday é produzido e exposto. Depois, passados alguns segundos, o silêncio na imagem liberta-os novamente, e cada um segue o seu caminho.
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Fotografia (capa) – Fernando Mamede