Friendly Fire saiu no dia 09 e é o primeiro longa duração de Dead Club
Apesar de o fogo nos poder ajudar a clarear algumas coisas, principalmente mentais, ele tem, também, na sua essência a capacidade de queimar. Tornando-se assim numa dicotomia entre o bom e o mau, o prazeroso e o doloroso.
Tal como o fogo, a música também nos pode ajudar e tornar-se a nossa maior aliada. Foi na música que Violeta Luz encontrou uma bóia de salvação durante aquele período estranho que teima em permanecer e inundar os nossos dias.
Com a sua luz natural e sem deixar de ter o toque intenso que se sente de olhos fechados, Dead Club é uma viagem a um mundo muito carregado da sonoridade de Kim Gordon e da força de Patti Smith. O rock perdura e o experimentalismo conjugado com o post punk dos anos 90 envolve este disco numa manta de cores frias e delicadas, mas robustas e poderosas.
Friendly Fire foi lançado nas plataformas digitais no dia 9 de Janeiro e será apresentado no próximo dia 21 nas Damas, em Lisboa.
Dead Club é um ritual, um exorcismo. É uma dança entre duas pessoas e os seus demónios. Este projecto a duo entre Violeta Luz e João Silveira envolve vozes sussurradas a gritos de desespero contrastadas com uma guitarra suja e drum machines.
Na sua génese, Dead Club tem a intensidade como mãe e a inquietude como irmã. Trata-se de um projeto de libertação onde a música, a energia e performance engolem o espectador fazendo com que tudo seja um só e transformando-se numa experiência sensorial forte e brilhante.
Em 2017 lançaram o seu primeiro EP intitulado Bulldozer For a Rose e em Janeiro de 2022 apresentam o primeiro Longa Duração de nome Friendly Fire, disponível apenas online.