Depois de um primeiro dia dedicado a registos mais eletrónicos, o segundo dia de MEO Kalorama 2022 prometia pela presença dos Arctic Monkeys, motivo pelo qual o Parque da Bela Vista esgotava. Se no dia anterior os Kraftwerk tinha sido reis, esperava-se – como acabou por acontecer – que a banda de Alex Turner seriam os maiores da noite.
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Começámos a nossa volta com Paulo Furtado, aka The Legendary Tigerman, no Palco MEO, e pena é que um palco com o principal num festival desta dimensão leve um homem do rock’n’roll para tão distante do público. Por sabermos que The Legendary Tigerman também prefere a proximidade com os seus fãs, ficou-nos apenas este amargo de boca por resolver. De resto, competente e intenso como sempre, apesar de longe, o público esteve sempre com ele.
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Chegámos tarde a Jessie Ware, mas rapidamente se percebeu que não era estranho a larga quantidade de fãs no palco Colina. Performance e magia ao seu nível.
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Reencontrávamos depois Alice Phoebe Lou depois de Paredes de Coura em 2019. Perante a sempre simpática presença, e o seu registo bonito de ouvir, não teremos nada contra a dizer. Não nos enche as medidas, mas é uma boa paragem para o que se segue.
+ fotos na galeria MEO Kalorama Dia 2Set Alice Phoebe Lou
Sobre os Blossoms que encontrámos depois no palco MEO, ouvíamos entre o público que mais pareciam uma banda de versões. Não será bem verdade, mas também não será mentira que usaram algumas “covers” para agarrar o público que parecia ir desistindo para seguir para o palco Colina.
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Roisin Murphy remete-nos numa primeira instância a Moloko, duo pop que marcou muitos da minha geração. Anos vários passaram, também Roisin amadureceu, e hoje o que vemos é uma mulher que é um autêntico bicho de palco, que usa todas as suas armas para nos arrebatar. Para além da sua indiscutível voz, destaca-se agora também pelo enorme charme com que desfila no palco. Foi para nós o concerto da noite, não propriamente uma surpresa, mas, com a avalanche Arctic Monkeys já nós contávamos.
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Passámos “de raspão” pela euforia Arctic Monkeys – não nos foi permitido captar imagens – e acabámos a noite com os You Can’t Win Charlie Brown no palco Futura. “Âmbar” é nome do último álbum da banda lançado recentemente, e foi também o mote da presença destes portugueses no Parque da Bela Vista.
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NOTA DE REDAÇÃO: Por motivos alheios a qualquer humano, a nossa jornalista Carla Sancho adoeceu no dia anterior ao inicio do festival, facto que a impossibilitou de escrever o nosso texto para este festival. Estas parcas palavras são escritas pelo Luis Sousa, que admitamos, fotografa bem melhor do que escreve sobre bandas.
