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O MIL está de volta a Lisboa

O MIL está de volta, e já tem cartaz completo com uma longa lista de artistas para descobrir. O reencontro com o melhor da música emergente tem regresso marcado nos dias 28, 29 e 30 de Setembro.O Festival, e respectiva programação artística da edição deste ano, volta ao Cais do Sodré, enquanto a Convenção, que recebe profissionais do sector da cultura de todo o mundo, continuará no Hub Criativo do Beato.

A premissa da edição do Festival deste ano é “Descobre Enquanto é Segredo“, frase-chave para o MIL, que, mais que um festival, é uma plataforma para a descoberta, promoção, valorização e internacionalização da música popular atual. Este encontro, para além de ser uma experiência de revelação para o público em geral, também proporciona aos artistas a oportunidade de se afrimar, e de criarem ligações com profissionais da indústria cultural de todo o mundo.

Os destaques deste segundo anúncio vão para: Lewis OfMan (França), o músico e produtor Francês que é cada vez mais um nome incontornável do pop lo-fi francês. Faz música para sonharmos enquanto dançamos. O seu último single “Move Me” tem como convidada especial Carly Rae Jepsen. L’Homme Statue (Brasil) é Loïc Koutana, o multiartista afro-francês residente há 20 anos no Brasil, cresceu no seio familiar Mamba Negra – o reputado colectivo de São Paulo -, e aterra com o seu disco multilingue “Ser”. Há também Bikôkô (Espanha), a cantora que pega nas suas raízes africanas, percussivas e afectivas, e une-as ao lado experimental do R&B moderno. A sua casa é Barcelona, mas em pouco tempo esta cantora de 20 anos promete conquistar o mundo. Ou Reinel Bakole (Bélgica), a cantora, compositora, dançarina e performer belgo-congolesa que é é uma estrela em ascensão do mundo neo-soul.

Com a força da música latina, o MIL recebe a produtora Lil Ella (Espanha), uma força pop e uma modernizadora do reggaeton que emerge com ritmos quebrados hipnóticos latinos que apaixonam muitas ancas, e também Clara! (Bélgica), a DJ que vem a Lisboa com a sua novíssima versão live act, centrada nas matrizes hip hop e música urbana da América do Sul, ideal para ouvir de braços no ar.

Do nosso país há também destaques importantes. Começamos por Sónia Trópicos, a produtora portuguesa de música electrónica com inspiração nas raízes lusitanas que nos trouxe o seu primeiro single “Mar Alto” e automaticamente passou para a lista de talentos a ter atenção este ano. Filipe Sambado, para além das suas canções notáveis, desvendará finalmente as canções do disco sucessor de “Revezo“. Soluna, a cantora que chegou da Argentina e cresceu entre Portugal e Espanha, que no seu EP de estreia conta com produções das lendas Seiji e Dotorado Pro. Por fim, Tomás Wallenstein. Conhecemo-lo bem de Capitão Fausto, mas no MIL vai apresentar-se a solo e ao piano com uma caixa de música recheada de surpresas, numa travessia por composições e poemas de outros autores, bem como as suas próprias.

A lista de espetáculos vai muito além destes destaques: Anger (Austria), As Docinhas (Portugal), Avalanche Kaito (Bélgica), Bebé (Basil), Bedouine Burger (França), Cassete Pirata (Portugal), Celso (Portugal), Charlotte Fever (França), Chica (Portugal), Conferência Inferno (Portugal), Davi Sabbag (Brasil), Evaya (Portugal), Filipe Karlsson (Portugal), Filipe Sambado (Portugal), Flying Moon in Space (Alemanha), Hércules (Portugal), Insolito Universo (França), Iolanda (Portugal), Isabel do Diego (Espanha), Jacuzzi Gang (Itália), João Não & Lil Noon (Portugal), Julián Mayorga (Colombia), Kriol (Portugal), Los Yolos (Espanha), Mabe Fratti (México), Mainline Magic Orchestra (Espanha), Marta Knight (Espanha), Meskerem Mees (Bélgica), Milian Dolla (Brasil), Prétu (Portugal), Puta da Silva (Brasil), Reinel Bakole (Bélgica), Roseboy666 (França), Rosie Alena (Reino Unido), Sereias (Portugal), Sun (França), Trypas Corassão (Brasil), Tukan (Bélgica) e Verde Prato (Espanha).

O Festival do Mil é indissociável da sua Convenção. A convenção é o espaço de formação, debate, negócio e intercâmbio do MIL, dirigida aos trabalhadores e estudantes do setor cultural e com um foco particular nos profissionais do setor da música. Contará com masterclasses, keynotes, debates e workshops, e desenvolve-se-à em torno de linhas temáticas relacionadas com a atualidade dos setores da cultura e da música, tais como: políticas culturais; setor da música (e o seu futuro); acessibilidade, ética e sustentabilidade, e economia noturna. O programa será anunciado em breve.

Os bilhetes para o MIL 2022 já se encontram à venda em millisboa.com, em versão Early Bird, com desconto para compra antecipada. O passe geral, só para o Festival, custa 25€, existindo bilhetes diários (alinhamento ainda por anunciar) cuja compra antecipada custa 15€. O bilhete PRO, dá acesso aos concertos, também permite o acesso à convenção e base de dados de profissionais, custa 40€. Há ainda descontos para estudantes e bilhetes ACCESS, para pessoas com deficiência que também permitirão acesso a mais um assistente pessoal ou acompanhante.

Mais informações em facebook.com/millisboa