E ao 4° álbum a electricidade continua a ser a salvação. A fórmula mantém-se – guitarra, baixo e bateria – ainda que a evolução se anuncie no colorido cada vez mais presente de sintetizadores e teclados vários. A procura do groove continua a imperar e as canções ainda se (des)equilibram nas dinâmicas de contenção, tensão e resolução explosiva.
O rock’n’roll é – não pode deixar de ser! – bússola orientadora e, em simultâneo, fonte inesgotável de inspiração. Do rockabilly ao post-punk e mais além. Michael Purkhiser, Boz Boorer, Gregg Foreman e Miguel Padilha são convidados e acrescentam guitarras, saxofone e clarinete, piano, órgão e sintetizador.
Num mundo que se transformou profundamente no último par de anos – numa dimensão quase-universal mas também a um nível mais íntimo e pessoal – a transitoriedade dos momentos e dos espaços assume-se como tema principal para dúvidas e questões que desembocam numa certeza final: dancemos mundo e vida fora pois aqui e agora não podemos continuar.
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