MISTY FEST em 10 cidades do país com
Low, Lisa Gerrard & Jules Maxwell, Édu Lobo e Mônica Salmaso, Tigran Hamasyan, Joep Beving, Roger Eno, Rita Vian e muito mais
De Braga a Loulé: um roteiro da mais destacada e inventiva música contemporânea
13 anos, 13 edições. O Misty Fest está de regresso já no próximo dia 31 de outubro, passando por algumas das mais emblemáticas salas do país. Braga, Espinho, Figueira da Foz, Guarda, Lisboa, Loulé, Portalegre, Porto, Torres Novas e Tavira são as cidades que vão abraçar a 13ª edição do festival que traz a Portugal algumas das principais referências da música contemporânea oriundas da Alemanha, Arménia, Austrália, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, Holanda, Reino Unido e também de Portugal.
Com uma programação marcada pela diversidade, a qualidade artística e acústica e a descentralização cultural, o Misty Fest apresenta 21 espetáculos, de Braga a Loulé, com alguns dos mais inventivos e premiados criadores contemporâneos, que trazem na bagagem muitos dos álbuns mais destacados e desafiantes dos últimos anos.
Entre os destaques da programação, a edição deste ano abre com os carismáticos Low que trazem a Portugal a estreia ao vivo de “Hey What”, um dos mais aclamados discos de 2021, nomeado para um Grammy, e destacado nas listas de melhores álbuns do ano em publicações como a Pitchfork, The Guardian, New York Times, Rolling Stone, New Yorker ou MOJO.
Outro dos destaques desta edição é o compositor e pianista de jazz arménio Tigran Hamasyan, cuja obra já levou o lendário pianista Herbie Hancock a declarar-se seu discípulo. Amplamente elogiado na imprensa especializada, e considerado o Artista do Ano de 2021 pela associação de imprensa musical alemã, Tigran apresentará “The Call Within”, o seu disco de 2020, que foi incluído na Lista de Álbuns desse ano pela BBC Magazine ou pela Jazzwise.
Num registo musical distinto, destacam-se também nomes como Joana Serrat, nomeada pela Americana Music Association UK como uma das autoras do ano, que apresentará “Hardcore from the Heart”, álbum editado em 2021 e destacado pela crítica em publicações como a UNCUT, The Times, a MOJO ou o The Guardian; ou Christian Löffler, um dos mais inventivos produtores de música eletrónica, que regressa a Portugal, desta vez acompanhado por um ensemble de cordas, para apresentar “Parallels: Shellac Reworks”, editado em 2021 pela prestigiada editora Deutsche Grammophon, num concerto único. Com o mesmo bilhete poderá ainda assistir a um concerto do pianista Joep Beving, premiado com um importante Edison Award e que também estará em Torres Novas e Loulé, apresentando o seu novo álbum “Hermetism”.
Também Roger Eno apresenta em Portugal o seu mais recente e destacado “The Turning Year”, editado este ano pela Deutsche Grammophon, tal como Édu Lobo, histórico e premiado compositor brasileiro, apresentará o repertório que compôs para artistas como Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Cacaso ou Paulo César Pinheiro, acompanhado de Mônica Salmaso, considerada uma das melhores intérpretes do Brasil.
Lisa Gerrard & Jules Maxwell dos Dead Can Dance iniciam a sua digressão mundial no Auditório de Espinho onde irão apresentar, ao vivo, o seu aclamado álbum “Burn”, nomeado para um Mercury Prize, em sete concertos que vão decorrer em diversas cidades; tal como Rita Vian, uma das mais sólidas promessas da cena musical portuguesa, chega ao Misty Fest para apresentar o disco CAOS’A, que conta com a produção de Branko e que mereceu os mais rasgados elogios por parte da generalidade da crítica nacional, tendo sido nomeada para a categoria de Artista Revelação nos Prémios Play 2022.
Esta edição chega ainda com uma novidade: as Misty Sessions que continuam a decorrer, até ao início de novembro, no Espaço Espelho d’ Água, em Lisboa, sempre no último domingo de cada mês. A Casa do Povo de Tavira também vai receber uma Misty Session com a participação de Emmy Curl. O percurso até ao festival que leva a melhor música às melhores salas do país será feito desta forma intimista, num espaço privilegiado, que possui um local para exposições, que tem o rio Tejo por companhia e a música de grandes artistas apresentada em concertos preparados especialmente para estas sessões.