THE QUARTET OF WOAH!
The Quartet Of Woah! é o resultado da união de quatro individualidades, quatro estradas limpas que confluem na porta de entrada para o desconhecido que, a oito mãos, se desbrava umas vezes a corta mato, outras subterraneamente numa viagem que tanto se assume no êxodo como na interiorização. Simplifique-se, quatro artistas que amam, entre si, as suas inerentes diferenças e que delas constroem o possível tecido do progresso. Com data de criação a remeter a 2010, este quarteto de Lisboa é composto por Gonçalo Kotowicz (Rotten Jesus, LunaSeaSane, Nicorette, Melange), Rui Guerra (Mohawks, Melange), Miguel Costa (Blasted Mechanism, LunaSeaSane, Zorg) e André Gonçalves (MNG, Philharmonic Weed).
As melodias que compõem atravessam dualidades entre a estranheza e o desassossego, a resolução e a interrogação, convidando o ouvinte a caminhar por uma palete de cores e texturas sonoras e a explorar os seus sentidos. As cordas vibrantes, teclados ardentes e ritmos pulsantes incitam à explosão, num só fôlego, das quatro vozes que projectam ambições de urgência pelo caminho.
Chamar-lhe-íamos Rock, ou apenas Música, ou quem sabe, um pouco mais. Têm dois álbuns editados pela Raging Planet Records: Ultrabomb, lançado em 2012, e The Quartet of Woah! em 2017. O imaginário colectivo prossegue de encontro ao terceiro disco onde cada etapa se revelará decisiva até ao próximo recomeço.
DAMN SESSIONS
Setembro de 2006, África escondida atrás do horizonte, entre um repasto de bivalves e crustáceos. Ao sabor de vinho branco a estalar e puro malte japonês a rematar, com intensos reflexos em tom alaranjado, nasce o personagem que serve de cicerone a esta viagem chamada Damn Sessions.
Boémio, errante, romântico, apaixonado e explosivo, Johannes S.D. dá corpo às histórias reais ou ficcionadas, vividas e imaginadas por Gê (Guitarra) e Pedro Pereira (Voz) que são descritas nas letras da banda.
A música, composta entre estes dois, complementa-se com o baixo de Rui Rodrigues (Acromaníacos, Mente), a guitarra, cigar box e percussão de Mário Pereira (Necropsy, Distrast e Mechanica Sundown) e a bateria de Marco Diogo (Ex-Myself A Grunt).
As influências são vastas como a imensidão dos desertos onde ecoam a sua guitarra, baixo e bateria. Sente-se o calor das tascas onde se cantam ladainhas e o odor de cerveja entornada no chão dos clubes noturnos onde se ouve e faz música com poucas regras. A sonoridade vagueia entre a melancolia dramática dos puros românticos e a ironia selvagem do rock na sua faceta de fora da lei.
Musicbox, Lisboa
Quinta-Feira 29 dez 2022
Abertura de portas: 21:00
Início: 21:30
Mais informação em https://www.facebook.com/events/904551910920134