“Não lugar” é o título do novo disco d’O Gajo que foi lançado dia 24 de março com edição digital da Lusitanian e física da Rastilho Records. Este trabalho inclui os singles “Tarântula” e “Yanda Djuntu” com participação de Braima Galissá.
Depois de “Longe do Chão” (2017), do quádruplo EP “As 4 Estações do Gajo” (2019) e “Subterrâneos” (2021), este novo disco leva O Gajo e a Viola Campaniça numa viagem por sonoridades de todo o mundo, acompanhados por convidados que trazem consigo novas influências, instrumentos e paisagens.
https://www.youtube.com/watch?v=vJKdiDxLbh4
Este novo disco d’O Gajo surge como uma proposta de itinerário para a escuta de uma história transcultural do cordofone tradicional procedente da região do Alentejo, a viola Campaniça. Partindo desta premissa, em “Não Lugar” são (re)lançadas outras sonoridades, entretecidas por múltiplos lugares de experimentação e de encontros, fundados na aventura da descoberta do outro e dos outros; da alteridade íntima, situada alhures, em lugares longínquos, e no tempo e espaço concretos, entre o outrora e o agora.
Para esta viagem de exploração da Viola Campaniça num encontro com sonoridades do mundo foram convidados seis artistas com modos de circulação específicos na música do mundo contemporâneo. É neste lugar transitório que as expressões da korá guineense por Braima Galissá, da viola ressonadora brasileira de Ricardo Vignini, da viola braguesa de Vasco Casais (Omiri), do Electric Saz turco de Thomas Attar Belier, da Sitar de Luís Simões (Satúrnia) e da voz de Kátia Leonardo, referem um acontecimento particular. Este exprime-se nas transferências de sons e da proliferação daquilo a que se convencionou chamar “não lugar“.
O disco “Não Lugar” já se encontra em pré-venda no site oficial da Rastilho Records (www.rastilhorecords.com), responsável pela distribuição física do álbum.
Fotografia (capa) – Ana Carvalho