A Galáxia Itinerante da Super Bock Super Nova
Uma nova fórmula com (ainda) mais sede de tocar!
A Super Bock Super Nova torna a saciar todo um circuito de salas de concertos espalhadas pelo país com um novo formato itinerante que cresce em número de cidades, salas e artistas que impulsionarão a música nacional na última sexta-feira dos meses de Abril, Maio e Junho.
A tabuada?
Um total de 54 espectáculos divididos em 3 formatos que se espalham de Norte a Sul do país numa sedenta vontade de brindar aos valores emergentes do nosso panorama.
CIRCUITO
Com o objectivo de consolidar uma rede de salas por todo o país, o Circuito Super Bock Super Nova leva 3 bandas de rajada em 3 datas ao longo do trimestre.
CONCERTOS
Os segredos mais bem escondidos do nosso panorama musical espalham-se por todo o país em concertos simultâneos e com a mesma sede de se fazerem mostrar.
DJ’s
Um leque de melómanos que são parte integrante na divulgação da nova música portuguesa assumem a cabine, igualmente em simultâneo, em vários pontos do país.
Circuito
. 28 de Abril / ARCM (Faro)
. 26 de Maio / Bang Venue (Torres Vedras)
. 30 de Junho / Carmo 81 (Viseu)
Expresso Transatlântico
Talvez o comboio Lisboa-Moscovo nunca passe de uma fantasia pan-europeia que, nunca saindo do papel, nos obriga a virar para o mar que nunca nos abandonou. E é precisamente a banda sonora de uma Lisboa com vista para o mundo que nos oferece este cruzeiro intercontinental.
O Gajo
A viola campaniça ganhou um novo espaço de destaque através d’O Gajo que começou no punk, dedilhou a sua sonoridade até atracar num «Não Lugar». O novo álbum de José Morais traz nos novas formas sem formalidades de abordar um instrumento que tem tanto de nosso como de mundos por descobrir.”
Peixinhos da Horta
Onde o cancioneiro nacional encontra um refúgio contemporâneo de originais, a dupla formada por Luísa Levi e Constança Ochoa tem na voz o seu instrumento primordial, numa clara homenagem à língua portuguesa, trauteada ao ritmo popular.”
Concertos
Na primeira jornada de concertos em simultâneo, ligamos o Minho ao Alentejo com desvio na Beira Litoral. É tida como uma das bandas de culto do nosso panorama, mas se os Conferência Inferno têm uma pegada própria no submundo da música em Portugal, também O Triunfo dos Acéfalos para lá caminham, num curto tempo de vida que é mais do que suficiente para criar um burburinho à volta da dupla de Santo Tirso.
Do outro lado da barricada, do oceano e do idioma que troca Camões por Shakespeare, os Hause Plants trazem-nos um dream-pop feito nos quartos de Lisboa antes de tratarem Nova Iorque por “tu” sem nunca deixar de voltar a casa pontualmente para concertos, no mínimo, frenéticos.
28 de Abril
. Conferencia Inferno / SHE (Évora)
. O Triunfo dos Acefalos / Mercado Negro (Aveiro)
. Hause Plants / Cave Avenida (Fafe)
A segunda rodada é feita nas margens do Corgo, do Lis e do Douro sem nunca deixar cair a temperatura da água e muito menos a cerveja na mão.
Os Travo são tidos como uma das bandas mais promissoras da cena psych-stoner europeia e têm incendiado os palcos onde passam à boleia de “Sinking Creation”, álbum de estreia do quarteto bracarense que já partilhou palco e folia com o garage dos El Señor.
Estarão a rockar a 250km de distancia mas, por certo, com os decibéis sintonizados ao máximo para equilibrar com os poemas em formato canção de MaZela, num concerto no mítico auditório do Cinema Passos Manuel.
26 de Maio
.Travo / Texas Bar (Leiria)
. MaZela / Passos Manuel (Porto)
. El Senor / Cafe Concerto Maus Habitos (Vila Real)
E para o brinde final, nada como uma ode ao cancioneiro popular que tem ganho novo fôlego nos últimos anos.
Se a carta dos Conferência Inferno é um Ás repetido e imune a qualquer trunfo, há que baralhar duas Rainhas de Copas que começam a ser um caso bastante sério no baralho da música em Portugal.
Ana Lua Caiano transporta consigo toda a aura da Beira Baixa misturada com o seu próprio dia a dia, num constante confronto que é também conforto entre o individual e o imaginário colectivo que personifica na mescla entre o moderno e a tradição.
De igual fórmula mestiça entre o popular e o contemporâneo, Bia Maria diz-se padroeira no acto de “escreviver” e faz de cada verso um pedaço da vida que compila num diário de bordo feito de canções e dissabores.
30 de Junho
. Ana Lua Caiano / Oficina dos Infantes (Beja)
. Conferência Inferno / Stereogun (Leiria)
. Bia Maria / Maus Hábitos (Porto)
DJ’S
Aproveitando o universo dos antigos radialistas que eram realmente divulgadores de nova música, curamos um conjunto de melómanos, coleccionadores de música ou mesmo músicos que não se contentam (e bem) apenas com o palco e instrumento na mão.
De Bragança até Faro, dos vinis aos CDJs, todo um conjunto de cabines à vossa mercê.
28 de Abril
. Les Lads (SBSR.FM) / Incógnito (LISBOA)
. Rui Maia / Sé La Vie (BRAGA)
. DJ A Boy Name Sue / Praça Caffèe (LEIRIA)
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26 de Maio
. Victor Torpedo / Bafo de Baco (LOULÉ)
. Les Lads (SBSR.FM) / Oub’lá (GUIMARÃES)
. Carolina Torres / JP Rock (BRAGANÇA)
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30 junho
Nuno Calado // Carpe Diem (SANTO TIRSO)
The Ema Thomas // Quebra Costas (COIMBRA)
Victor Torpedo / Tendinha dos Clérigos (PORTO)
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Em tradição que ganha não se mexe… multiplica-se!
Os ditados populares são lições de vida mastigadas na semântica de cada idioma. Aquelas frases feitas que não sacamos dos filmes, mas que usamos como quem representa um papel durante meros segundos.
Lembram-se daquele clássico minhoto do “rica pinga, tio Manel”? Um mimo de frase, que bem ilustra a jarra de tinto no canto da mesa, ou cada gole proporcionado por uma Super Bock fresquinha num intervalo entre concertos. E neste jogo dos provérbios, a cerveja preferida dos portugueses assume um carácter tão popular como qualquer expressão, chegando agora com um ciclo de música que, ironicamente, refuta outro velho ditame do nosso calão:
“Em equipa que ganha não se mexe” E a verdade é que os últimos 6 anos foram de claro sucesso no que toca ao Super Bock Super Nova (ainda que com uma pandemia pelo meio), apostando num formato de 3 bandas que, a cada ciclo, viajaram de Norte a Sul esgotando salas e barris de cerveja ao mesmo tempo que mostravam o que de melhor se faz nas garagens e nas pequenas e médias salas de Portugal.
Mas e agora? Porque não multiplicar?