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Paul Oak lança disco de estreia Out Of His Head

As estranhas formas de sentir, as estranhas formas de viver, as estranhas escolhas, ou a estranha vida. Poderá tudo guiar-nos a várias direções ou simplesmente aquela que temos mesmo de seguir? Afinal o que é estranho é que é sentir?

Paul Oak caminha por entre a própria descoberta e por entre a simplicidade embriagada do sentir. Não certo nem errado. Há aqueles que arriscam ou os que não querem saber.

Out of His Head é o primeiro disco de Paul Oak e procura, saindo da sua própria cabeça, olhá-la ao longe e tentar ou não entendê-la.

São 6 músicas que combinam a harmonia e a melodia em forma de comunhão perfeita que pode levar o ouvinte a abanar a cabeça e assobiar, a sorrir ou, simplesmente a sentir aquele arrepio quente que a primavera da vida nos traz.

De acordes simples mas cheios de emoção, é um disco que pode transportar quem o ouça a alguns estágios da vida. Mesmo aqueles que escondemos de modo envergonhado.

O disco de estreia de Paul Oak, foi produzido por Paulo Jacob (Bodhi, 5ª Punkada), foi estreado no Festival Lux Interior e saiu a 26 de Abril com o selo da Lux Records.

O corpo mais noctívago sabe que há um toque especial nas noites que terminam nas manhãs: a última canção que toca no último boteco ainda aberto em toda a cidade. Essa canção não é aquele hit que vocês tanto gostam e já ninguém suporta. Esta canção é a canção que vos faz fechar a noite na forma certa. No limite, até vos poderá levar a um pequeno momento de dança introspectiva com aquele sorriso solto na cara. A canção que aqui se fala é a que vocês vão levar para casa e que serve de banda sonora para ilustrar isto: o momento desconfortável de se cruzarem com pessoas frescas pela manhã enquanto vocês passeiam um perfume misto de álcool derramado e horas sólidas de tabaco.

A ironia é que esta tal última canção não foi escrita com o propósito de fechar bares e mandar bêbados dançantes para casa, muito provavelmente até foi escrita após uma noite dessas e com aquela miscelânea de sentimentos puros que sobem à flor da pele.

Paulo Oak tem sede pela vida, do sentir e de todas as formas de a sentir. Encontra magia na última canção da noite e na primeira que ouve quando acorda e liga ao rádio. A magia que o preenche é aquela genuína de quem sente tudo e gosta de sentir mais. Por vezes, enche as ruas da baixa de Coimbra da simplicidade ténue de quem toca porque ama e não ama porque toca. Traz agora ao mundo a sua arte, em forma de última canção da noite ou em forma romântica de saborear cada momento que nos é oferecido.