Cabrita, músico e produtor há mais de 34 anos, lançou dia 10 de novembro “Umbra”, o seu segundo disco de originais e com selo Omnichord Records.
“Umbra” é um disco melancólico, nostálgico e exploratório da passagem do tempo. São 10 temas que têm vindo a ser desvendados desde maio desde ano, com o lançamento do single “49th Birthday Blues“, com um vídeo da COLA Animation em referência à ilustração de 1850 “The Hunter’s Funeral Procession“. Um pontapé de saída na apresentação deste disco que nos introduz de forma eficaz ao universo que Cabrita criou em “Umbra“.
“Umbra começou por ser uma reacção à rápida passagem do tempo. À perda dos nossos artistas de referência, familiares e amigos. Durante o processo de produção o foco começou a derivar mais para nós, os vivos, e as diversas emoções com que somos confrontados. Aos poucos a música foi refletindo mais como sofremos, doemos, choramos, desafiamos, recusamos, rimos, e as maneiras diferentes que temos para lidar com isto tudo, e daí, talvez crescer”, refere o artista.
Além do tempo ser o tema basilar de toda a narrativa de “Umbra“, há espaço para outras referências a explorar quando ouvimos o disco. Do universo do James Bond na faixa “Daredevil” ao convite ao improviso em “Tour de Force“, o convívio com a perda em “pOLY” ou as novas formas de fazer música em “Dance“, há um ecletismo de referências e mundos que percorre toda a audição deste disco.
Para este conjunto de experimentações em “Umbra“, Cabrita contou com algumas parcerias artísticas de relevo, como NBC, Surma, Larie e, claro, Rui Gaspar (dos First Breath After Coma) na produção de todo o longa-duração.
