Data/Hora
Date(s) - 31/01/2018
20:00 - 23:30
Location
Altice Arena - Sala Tejo
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Hoje visto como a figura de proa e homem dos mil talentos do prog rock, por esta altura STEVEN WILSON já tem pouco a provar e, ainda assim, cada novo álbum que grava afirma-se como uma aconchegante reafirmação dos valores base que têm dominado a sua carreira desde que, no final dos anos 70, começou a fazer música. Senhor de uma incrível (e muito refinada) habilidade como compositor, produtor e engenheiro de som, ao longo das últimas quatro décadas, o multifacetado guru do som desafiante inglês tem escrito dezenas de canções cheias de alma e carregadas de envolvência, que merecem um público bem mais amplo que aquele que, de há uns anos a esta parte, vê o seu trabalho como uma espécie de equivalente moderno dos Pink Floyd ou dos Genesis. A prová-lo está a novidade «To The Bone» que, com data de edição agendada para Agosto de 2017, serve de mote a um muito ansiado regresso do músico ao nosso país, para um espetáculo único na Sala Tejo, do Meo Arena, em Lisboa, a 31 de Janeiro do próximo ano.
Nascido em Kingston Upon Thames, em Londres, em 1967, o talentoso STEVEN WILSON sentiu-se inspirado a perseguir uma carreira na música depois de devorar a vasta coleção de discos que os seus pais tinham em casa e, depois de passagens por diversos projetos, incluindo o duo psicadélico Altamont, os roqueiros prog Karma e a banda new wave Pride Of Passion, decidiu então formar a banda de pop art No Man em conjunto com o vocalista Tim Bowness em 1987. No mesmo ano nascem também os Porcupine Tree, que acabariam por transformar-se na sua mais famosa criação de sempre e catapultá-lo para a fama de que goza hoje. Entretanto, graças à prolífica ética de trabalho que lhe permite rivalizar com Devin Townsend e a sua extensa lista de projetos paralelos, o multi-instrumentista, produtor e engenheiro de som autodidata transformou-se num dos nomes mais aplaudidos e aclamados pela crítica ao longo das últimas décadas e, entre 1991 e 2009, assinou um total de 16 álbuns de originais.
Apesar do compromisso a longo prazo com as suas bandas de raiz, o músico nunca deixou de ter tempo para materializar outros projetos e, só durante os anos 90, gravou eletrónica ambiental com os Bass Communion, krautrock revivalista com os Incredible Expanding Mindfuck e criou também os muito aplaudidos Blackfield, numa colaboração com a estrela do rock israelita Aviv Geffen. Demonstrando enorme versatilidade, transformou-se também num requisitado e reputado produtor, trabalhando em registos de músicos tão diversos como a vocalista norueguesa de jazz Anja Garbarek, os metaleiros Opeth e Orphaned Land e até Fish, o ex-vocalista dos Marillion. Como se isso não bastasse, em 2003 encetou uma muito bem sucedida carreira a solo, que deu origem a cinco álbuns de longa-duração de qualidade inequívoca – «Insurgentes» em 2008, «Grace For Drowning» em 2011, «The Raven That Refused To Sing (And Other Stories)» em 2013, «Hand. Cannot. Erase.» em 2015 e, com data de edição apontada para Agosto de 2017, a novidade «To The Bone».
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Promotor – Prime Artists